13º dia – Pichidangui – Mendoza

As acomodações das cabanas eram muito aconchegantes, cama espetacular e um clima frio do litoral. Acordamos e saímos para um café. Não tinha. Cidade pequena, havia somente uma “mercearia” onde conseguimos comprar pães e fazer sanduíche com “jamon e queso”.

Seguimos viagem. Às 8h30 já estávamos sentando o pau!

Dessa vez, respeitamos a cordilheira. Saímos com tudo: segunda pele, camisa, forro da jaqueta e Nat ainda colocou um agasalho (depois não aguentou e tirou porque a jaqueta estava prendendo a circulação do braço).

Pegamos caminho para Mendoza. Passamos por estradas secundárias e uma cidadezinha pequena de nome Los Andes. Pegamos algum trânsito e por volta de 12h30 começamos de fato a subir a cordilheira dos Andes. Me chamou a atenção quando entrei em uma curva fechada e li “curva 1”. Liguei os pontos e, logo vi que se tratava dos famosos “Caracoles”. Curva após curva avistávamos o caracol se formando atrás de nós.

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A subida foi tranquila, porém, precisa de muita atenção. As curvas são fechadas e encontrei muito óleo de caminhão em cada curva. Um desvio é fatal!

Lá em cima estava gelado! Uma das lições que aprendi sobre cordilheira é que: não importa o tempo lá embaixo, lá em cima vai estar frio e venta forte. Esteja preparado. O visual é lindo, desejo que todos os amantes do motociclismo pelo menos uma vez na vida façam esse trajeto. É encantador e não há palavras para descrever.

Lá de cima passamos pelo túnel Cristo Redentor. Santana me disse que é conhecido por “freezer”, por ser frio e úmido. É ele que divide Chile e Argentina. A aduana foi demorada, estava cheia, aproximadamente 2 horas para a papelada.

Já na Argentina, estrada com mais carros e alguns caminhões. Passamos pelo mirante do Aconcágua e paramos para admiração. Passamos também por um lago lindo (represa que não sei o nome), mas não paramos. Chegamos a uma cidade no pé da cordilheira, de nome Uspallata e paramos para um chocolate quente que Santana havia prometido para si. Depois tocamos direto para Mendoza!

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