10º dia – San Pedro de Atacama – Antofagasta

O dia anterior foi de bastante aventura pelo Deserto do Atacama. Santana fez o passeio até o Salar de Tara. Nat e eu fomos pela manhã visitar os Geisers Del Tatio e à tarde fomos ao Vale da Luna. Muito frio pela manhã e muito sol a tarde. Fomos de -1 a 35 graus.

Nessa manhã Nat encarou um churrasquinho de lhama feito por um índio que estava sendo vendido em uma vila chamada Machuca. No período da tarde, quando já estávamos no passeio Vale da Luna, sem almoço, precisávamos comer algo e forramos a barriga com um salgado de salsicha. Nesse momento você deve estar se perguntando porque estamos falando tanto de comidas. Vamos lá. Acordei às 4h30 da manhã, (não, não era o passeio dos Geisers do dia anterior). Nat estava passando mal desde a noite com dores na barriga. Santana e a medicina moderna chamaram isso de nó nas tripas.

Observação abalizada do redator chefe Santana: foi o churrasquinho de lhama, confeccionado pelo índio! Nat já acha que foi o salgado de salsicha. Quem vai saber?

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Acordamos por volta de 7h da manhã, Nat acordou bem fraca. Hoje a viagem seria no ritmo dela. Claro! Quem está com nó nas tripas dita o ritmo. Hora de andar, hora de parar, velocidade e paradas.

Seguimos tranquilos até Carmem Alto, onde encontramos três motociclistas. Um de Carazinho (RS), que tinha uma farmácia no baú, arrumou uma beberagem de cor marrom com um negócio que ele chamou de “amargo”, 35 gotas de paracetamol e, tenho certeza – uma dose de cana. A Nat tomou numa golada. O que o desespero não faz? O gaúcho falou: “Ô tchê! Aposto uma pila que ela fica boa em 10 minutos!” Errou feio! Demorou 20!

Seguimos viagem então pela ruta 5, estrada boa e paisagem de morro, areia, areia, morro, mais morro e areia e chegamos ao Pacífico!

Nat melhorou mesmo! Está tomando pisco e comendo ceviche! Não sei onde isto vai parar, nem ela! Amanhã seguimos para Bahia Inglesa.

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