“Lo que teníamos en común: nuestra inquietud, nuestro espíritu soñador, el incansable amor por la ruta.”
À noite foi de chuvas fortes em Foz do Iguaçu, amanheceu muito nublado, mas sem chuva. Um bom café da manhã e fui pegar a moto para continuar viagem. No estacionamento do hotel, as BMWs faziam companhia à capitão América. Olhando melhor, vi que além de GS1200 e F800GS haviam muitas do modelo F700GS, inexistente no Brasil. Outro detalhe: as motos chilenas tinham placa dianteira fixada por dentro da bolha (risos).
Parti em direção às cataratas do Iguaçu. São 14 km do centro de Foz, mas não é permitido entrar com veículo particular e o estacionamento de motos não oferecia segurança pra deixar a capitão América com bagagem. Tirei uma foto pra registro e parti rumo a Campo Mourão (PR). O céu sem chuvas ainda estava muito carregado.
Cerca de 70 km rodados e a chuva veio com muita intensidade e me acompanhou por 150 km. A estrada, que começou com boa pista duplicada e pedagiada. Paguei R$ 21,70 pra rodar 300 km naquela estrada paranaense. No Peru, Bolívia, Argentina e Paraguai rodei em estradas pedagiadas, mas onde motocicletas não pagam. Pouco depois virou pista simples, mas boa pavimentação e muito trânsito.
Mais à frente à chuva parou. A paisagem tinha plantações de milho e soja a perder de vista e muitos pastos com gado Nelore. São lindas as terras paranaenses, com muito plantio a exemplo de Goiás e Mato Grosso.
Fui recebido em Campo Mourão por um belo pôr do sol que registrei.
Os últimos 20 km foram bem devagar. Vim lidando com dois problemas na moto: o pedal de câmbio, que bambeou de vez, e a relação, que desgastou muito e já não oferecia mais possibilidade de ajuste (será necessário reduzir a corrente com a retirada de elos).
Tive dificuldade para encontrar um bom hotel. Os dois primeiros estavam lotados e o que consegui tinha o último quarto vago. Amanhã, uma visita à oficina para, além de ajustes, troca de óleo do motor e depois muita estrada rumo a São Paulo.
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