Viagem de moto até Machu Picchu – Peru

14º dia – Cusco – Puno

Viagem de moto até Machu Picchu – Peru

Fizemos uma oração juntos e seguimos nossa viagem. Nosso ritmo estava lento e compadecido. Nossas mãos pareciam não querer acelerar a potencia que tínhamos nas motos. Seguimos como numa procissão. Em fila e lentamente.
O sol começava a aparecer e o calor ia e vinha. O frio chegava e parecia doer mais que o calor. Tocamos em frente.

Parávamos para fotografar os vales e montanhas que iam surgindo à nossa frente. Moacyr, Fassarella, Paulo, Odileno, Kadin, eu e Barbieri. Passamos por uma cidade que chama Juliaca, que era poeira sobre poeira e um transito infernal de desordem. Achamos um local, e tentamos comer alguma coisa decente, mas não encontramos nada decente assim.

Kadinho parou para apertar a capa da corrente dele que tinha perdido um parafuso. Moacyr puxou mais forte e paramos no meio do nada para consertar o pneu furado do Odileno. Kadinho fez o remendo com o macarrão dele e eu enchi com Tyre Pand até o pneu acordar.

{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}

Saímos e der repente olhei no retrovisor e Odileno e Barbieri haviam sumido. Eu retornei, e Kadinho também. Começamos a procurar na estrada, que era a saída de uma das cidades que havíamos acabado de atravessar. Nada dos dois. Ficamos super preocupados. Até que dentro de um posto de gasolina, lá no canto escuro, estava Odileno e Barbieri enchendo o pneu. Demos uma bronca nos dois por terem voltado sem avisar e continuamos a viagem.

Chegamos em Puno e começamos a tirar fotos da placa com o nome da cidade que tem o famoso lago Titicaca. Nisso chegaram duas motos com um casal de alemães, que também estavam viajando, vindo do Alaska e estavam na estrada há 9 meses. A menina parecia uma boneca loira com uma moto três vezes o tamanho dela. Ficamos admirados com tanta dedicação e vontade de andar de moto. Tiramos fotos com o casal e mais à frente fotografamos o lago famoso.

Procuramos até acharmos um hotel bom e barato. Encontramos e nos hospedamos depois de tirarmos na sorte do famoso zerinho ou um quem ficava com quem nos apartamentos. Fiquei com o Moacyr. Uma banheira maravilhosa de água quente me esperava. A garagem ficava a uns 200 metros do hotel. Guardamos as motos num local bem estratégico e fomos descansar.

{gallery}0210/Machu_Picchu/14{/gallery}


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *