Saímos bem cedinho porque tínhamos de embarcar as motos na balsa e teríamos de estar às 7 horas no porto e, como de costume, amanheceu muito frio. Embarcamos as motos juntamente com nossos amigos belgas. Foram duas horas e meia de travessia bastante confortáveis e, ao desembarcar, despedimo-nos deles, uma vez que ficariam em Punta Arenas e nós seguiríamos, ainda no Chile, para Puerto Natales.
Apesar de ser uma distância relativamente pequena foi bastante difícil, pois o frio aumentou muito, seguido de rajadas fortes de ventos laterais. Quando achávamos que iriamos literalmente congelar, avistamos uma cafeteria à beira da estrada, que na verdade mais parecia uma cabana abandonada no meio do nada. Paramos as motos e custamos para descer. Estávamos duros e trêmulos de frio. Entramos e nos deparamos com uma salamandra, um tipo de lareira a lenha feita de ferro fundido, acesa e quentinha. Quase subimos nela de tanto frio que sentíamos.
Nos aquecemos e almoçamos por lá mesmo. Quando fomos ver, a temperatura estava em zero grau e, aliado às rajadas de vento, mais a velocidade da moto, a sensação térmica era muito baixa. Havia somente duas pessoas naquele local: a dona e um funcionário. Quando perguntamos sobre a temperatura durante o inverno eles disseram que chega a 28 graus negativos, o que não duvidamos pois em pleno verão fazia 0°C (cruzes !!!).
Aquecidos, seguimos viagem até Puerto Natales, uma bela cidade chilena.
SUPERAÇÃO
Luciano, Ivan e Ruy
Deixe um comentário