2º dia – Atibaia, SP – Curitiba, PR

A imprevisibilidade é inexorável, quando temos tudo acertado e acreditado como certo ! Por ser uma pessoa que conhece muito bem tudo que envolve a tecnologia GPS … isto porque trabalho profissionalmente com esta tecnologia e por isto deixei disponível o acesso em tempo real do rastreador instalado na Valentina,
uma vez que sou o fabricante do próprio rastreador. Por esse motivo, fiz questão, como conhecedor da tecnologia, adquirir o melhor Navegador GPS fabricado pela Garmin em 2011. Com este navegador, já fiz muitas viagens e sempre confiando muito nele e nunca fui decepcionado. Muito bem, ao ver a rota que este “cara” havia traçado como o melhor caminho, mais rápido, considerando diversas variáveis, entre Atibaia e Curitiba, sem passar por São Paulo, eu duvidei ! Não seria possível. Resolvi então confrontá-lo e mudei a rota por minha conta. Errei muito e quando resolvi pedir ajuda ao navegador, a única saída era passar por dento de São Paulo. Por sorte nossa, devido à época, o movimento dentro da cidade estava muito tranquilo e pegamos um trânsito até melhor que estamos acostumados em BH. No entanto, devido ao tamanho da cidade e à quantidade de semáforos, não tivemos como não atrasar a nossa viagem, cerca de 2 horas ! Em baixa velocidade, todos sabem o quanto estas motos aquecem e nossas pernas viraram verdadeiras “pururucas”.

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Isto não foi um problema sério, tanto que quando paramos, rimos bastante da situação. Seguimos em frente em direção à Regis Bittencourt. Mais adiante, vimos uma placa : “trânsito lento na serra do cafezal”. Isto para mim foi uma incógnita, pois nunca havia passado nesta rodovia. Vi que devia conhecer melhor, pois a rodovia está em obra de duplicação nesse trecho, cerca de 20 a 30 km e o tráfego não estava lento, mas “parado” e demoramos mais de 2 horas para atravessar esta distância, em velocidades que às vezes não chegavam a 10 km/h. Quem tem uma HD sabe o que é andar nesta velocidade … mais “pururuca” ! Tentamos pegar algum corredor, mas nem sempre era possível e tínhamos que andar com nossas brutas com se fossem automóveis…

Reclamamos demais; após esta etapa, o trânsito tranquilo e continuamos sem problemas, exceto o marcador de temperatura do ar em torno da Valentina, que teimava em não baixar dos 110 F (43 graus). Estava um calor insuportável !

Brincadeiras, tolerâncias, tudo faz parte de nossas aventuras, enquanto motociclistas, … chegamos muito bem em Curitiba, embora com 4 horas de atraso !

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Alguns problemas foram apresentados, a Valentina voltou a ligar a sua luz do ABS e a moto do Luciano (devia ter um nome também !!), esquentou tanto que chegou a vazar óleo da caixa sobre o cano de descarga, fazendo fumaça ! E a moto do Édno, usando fluido de freio DOT 4 .. ficou sem este recurso na roda traseira.

Continuamos, por sabermos que tudo isto faz parte da nossa aventura e da vida de motociclista … vamo que vamo.

Neste caminho, passamos pela Serra da Cantareira e pelo Parque Estadual do Rio Turvo. Lugares maravilhosos, de uma vegetação magnífica, com muitas árvores de manacá da serra e outros tipos de vegetações de um verde exuberante.

Afinal, somos motociclistas …

um abraço,

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