Itaituba, PA a Jacareacanga, PA

Itaituba, PA a Jacareacanga, PA – 400 km

Na mesma rotina dos dias anterios, saímos por volta das 6h40. seria um dia comprido, com certa apreensão por não termos a informação precisa de que teríamos ou não combustível no caminho, oficialmente em posto já era certo que não.

E também hoje passaríamos pela Floresta Nacional do Amazonas, onde poderíamos ter a chance de encontrarmos com muitos animais, ate onças segundo alguns…

Optei por não levar combustível reserva, pois havia visto uma foto de que no km 180 tinha um restaurante de um garimpeiro que vendia gasolina. Fabio e Berini levaram 12 litros de reserva cada um. Um fato interessante era que a XRE estava fazendo por volta de 27 km/l e as tornados de 18 a 20 km/l.

Logo chegamos na Reserva, que começa após uma ponte de madeira, daquelas que passamos por centenas.

Um lugar interessante, com um floresta densa, mas em todo caminho do parque, que deve ter por volta de 200 km, avistei apenas uma árvore grossa à beira da estrada, e poucos animais, um veado e um mutum.

Uma coisa que não comentei foi a quantidade enorme de caminhões que vimos constantemente, com toras enormes de madeira de lei, e muitas queimadas. Não vi em nenhum lugar qualquer tipo de fiscalização ou presença do Estado.

Claro, na entrada do parque existe uma casa com algum tipo de servidor que mora ali, mas com certeza deve ser inoperante em relação à extensão da reserva.

No km 180 avistei no lado direito da estrada o Restaurante da foto, e claro, lá havia combustível ao preço de R$ 4,50 o litro. Coloquei 5 litros, almocei, e seguimos viagem para Jacareacanga. Em breve, neste lugar, haverá também um hotel com boa infra-estrutura.

Alem deste ponto também tem gasolina em uma pista de aviação no km 275. Não perguntei o preço, mas havia muitos tambores de 1000 litros.

Fabio e Berini, completaram seus tanques com a gasolina que levaram, mas Berini não conseguiu chegar a Jacareacanga. Faltando 16 km, sua moto sofreu uma pane seca. Tentei puxa-lo por alguns km, mas a grande extensão, inclinação das subidas e peso da moto devido a carga, achei melhor ir buscar gasolina para ele.

Chegando no posto da cidade o Fabio, já tinha entendido a situação e já estava enchendo um galão para voltar ao nosso encontro. Fiquei na cidade para procurar um hotel e ele seguiu em socorro ao Berini.

Aproveitei para esticar a corrente em uma oficina.

Ficamos no Hotel São Cristóvão.

Quando saímos para jantar avistamos a Delegacia da cidade destruída pelo fogo, em um ato de terrorismo dos indígenas locais.

Comemos um ótimo peixe e frango, com água mineral ao preço de 12 reais. Almoço e suco no garimpeiro R$ 18,00, combustível R$ 4,50/l, Gatorade R$ 4,65, 3 água mineral R$ 6,00, hotel quarto individual R$ 70,00

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