Levantamos no sábado às 6h30, arrumamos nossas coisas, tomamos nosso ultimo café naquela pousada excelente, tiramos uma foto com o Professor Verto e a Dona Sandra e nos despedimos com ar de tristeza, por ter que ir embora daquele lugar.

Seguimos pelo mesmo caminho que chegamos a Urubici até a BR-282, onde pegamos à direita sentido Florianópolis. A BR-282, como disse antes, tem uma pista show de bola e fica mais bonita na serra e no percurso pra Floripa

Chegando a Floripa, um rapaz numa Harley-Davidson viu minha placa e me perguntou se eu realmente era de Vinhedo. Respondi que sim e contei rapidamente todo o percurso que fizemos até ali. Ele nos parabenizou e nos acompanhou por um bom percurso da BR-101.

No percurso entre Floripa e Curitiba, outro banho de Santa Catarina no Paraná. Peguei uma única estrada pedagiada. Entretanto, moto paga R$ 1,15, que considero um valor justo em comparação aos pedágios de R$ 9,00 do Paraná. Se bem que nem paguei o primeiro pedágio. Encontramos um motociclista em uma Suzuki V-Strom que pertence a um moto clube que pagou o pedágio da minha moto e de seu companheiro, que seguia em uma Honda NC 700 X. Seguimos juntos até Balneário Camboriú, onde precisei parar para abastecer e eles seguiram. Quem sabe ele é leitor do site viagemdemoto.com e me manda uma mensagem né? Ficaria muito feliz de saber quem era.

Chegamos à casa da minha prima às 15h, depois de rodar 460 km mais ou menos e à tempo de ir para uma quermesse de família, onde a Val pôde conhecer boa parte da minha família e eu pude conhecer uma parte que ainda não conhecia.

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No domingo foi dia de conhecer o caminho dos vinhos de Curitiba, tomar um café colonial que serviu de almoço e passear um pouco

Segunda-feira, décimo dia da viagem e ultimo, levantamos às 6h30, tomamos um café e às 7h30 minha prima partia para seu serviço e nós para a BR-277 sentido Morretes. Pegamos este caminho pra subir a Serra da Graciosa. O lugar é muito lindo. Mata Atlântica pura, belas cachoeiras e uma certa dificuldade nas curvas, devido aos paralelepípedos que piora com a chuva. Então quem for passar por lá, procurem admirar a paisagem ao invés de querer correr ok?

Viagem de moto Sul do Brasil

Na chegada à BR-116, ao invés de pegar para São Paulo voltamos sentido Curitiba, entramos sentido Campina Grande do Sul e de lá fomos para a PR-476 e seguimos pra São Paulo pelo famoso Rastro da Serpente. Vou dizer minha opinião em relação a esta pista, que peguei saindo de Curitiba e indo até o Capão Bonito: o lado paranaense é mais bonito e tem curvas com um grau de dificuldade muito maior que o lado paulista. As pistas no lado paulista principalmente entre Apiaí e Capão estão horríveis de se passar: muito buraco durante o trajeto todo, muitas obras e trechos sem nenhum asfalto o que possivelmente irá melhorar o trajeto, mas por hora tá um saco passar no Rastro da Serpente. Por ser segunda-feira, o Portal Rastro da Serpente em Capão estava fechado e não pudemos tomar uma cerveja nesse bar tão famoso. Seguimos viagem e por volta das 20h20, depois de rodar 650 km mais ou menos nesse dia, num total de 3.516 km em dez dias de viagem por três estados brasileiros, ter visto a fronteira de outros dois países, ter passado por três estradas tão conhecidas dos motociclista que são a Serra do Rio do Rastro, a Serra da Graciosa e Rastro da Serpente. Após tudo isso, cansados e muito felizes, eu e a Val estávamos em casa e, por incrível que pareça, com outras rotas programadas, mas essas rotas serão um outro relato. Somente depois de atingirmos o objetivo.

Viagem de moto Sul do Brasil

Um grande abraço a todos e como digo no meu canal no youtube (Dri e Val na estrada).


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