26º dia – de Córdoba a Paraná

No dia anterior o Geraldinho e eu programamos uma manutenção nas motos para hoje. Levantei mais cedo, olhei no Google e haviam duas autorizadas Yamaha para que eu fizesse a troca do óleo e do filtro.

Uma delas era próxima do hotel e resolvi ir até lá enquanto o Rogério e Geraldinho me esperariam. De lá eu retornaria até eles e passaríamos na concessionária BMW para o Geraldinho fazer a troca de óleo e uma pequena revisão em sua moto também. Cheguei na pequena loja de motos, mas a troca ainda ia demorar.

Quando terminei a troca do óleo, passei no hotel, o Rogério me esperava, mas o Geraldinho já tinha ido para a concessionária BMW. Quando chegamos lá o serviço ainda estava em andamento. Demorou um pouco também e quando ficou pronto, já eram mais de meio dia. Resolvemos comer em uma lanchonete em um posto ali perto, onde abastecemos também e quando saímos já era próximo das 13h. Vimos que não iríamos conseguir fazer o trecho programado para o dia e saímos para ver até onde ia dar.

Estávamos utilizando o mapa do “Proyecto Mapear” (www.proyectomapear.com.ar), no trecho fora do Brasil, e ele foi de grande valia para nós. Havia uma obra enorme em uma grande avenida na saída e o mapa nos guiou muito corretamente pelos desvios até chegarmos a esta avenida que dá acesso à rodovia principal.

Andamos bem a tarde toda. Pistas boas, muito planas e retas até Santa Fé, às margens do Rio Paraná. Ele é enorme nessa região. Até chegarmos lá foram muitas pontes por uma área muito alagadiça.

Entrada do túnel subfluvial

A travessia é por um túnel subfluvial que foi inaugurado em dezembro de 1969, tem aproximadamente 2.400m sob o leito do rio e liga as cidades de Santa Fé e Paraná. A obra é impressionante. A largura, limpeza, iluminação, ventilação e temperatura são todas ideais dentro do túnel. Até uma estrutura nas rampas de acesso que permitem o escurecimento progressivo para os olhos acostumarem aos poucos à iluminação artificial foi instalada. Para utilizar o túnel paga-se um pedágio que não é muito caro, e vale a pena. É muito legal estar lá no meio e pensar que está debaixo de pelo menos 30 metros de coluna d’agua do rio.

Assim que finalizamos a travessia, já estava na hora de procurar um hotel para descansarmos. Continuamos também com a mesma tônica de quase toda a viagem. Achar um hotel que seja pelo menos razoável e que não seja muito caro. Demorou um pouco, mas conseguimos um bom hotel que não servia comida, mas pediu um jantar para nós, que foi entregue sem muita demora.

Rodamos 393 km em uma estrada um pouco monótona, mas foi muito tranquilo com uma ótima visão de rio no final.


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