22 dia – de Bariloche a Temuco

Nesse dia o Rogério acordou mais cedo e levou a Cirlene até a rodoviária e ela se foi para Mendoza. Eu e o Geraldinho levantamos no horário normal, tomamos um dos melhores cafés da manhã de toda a viagem e saímos sentido à região dos Sete Lagos, e para Temuco, no Chile, nosso próximo destino.

Tínhamos a opção de atravessar a fronteira na divisa com o Parque Nacional Puyehue e depois até Entre Lagos e Ozorno. Entretanto, sabíamos que essa divisa é muito movimentada, o que poderia nos atrasar um pouco, e além disso, queríamos passar na região dos Sete Lagos, pela fama da beleza do lugar. Assim seguimos no sentido de Villa La Angostura e San Martin de Los Andes.

Lago da região dos Sete Lagos – Intocado

Valeu muito a pena. Os lagos que margeamos são de uma beleza selvagem fantástica. Matas bem conservadas, águas muito limpas e de azul intenso. Região de montanha e estradas muito boas, tornando a experiência agradabilíssima. Estava bastante frio, e tivemos que ligar os aquecedores de punho, apesar de já estar muito próximo do verão.

Estrada margeando lago – beleza natural

Entramos no Chile pelo Paso Mamuil-Malal que fica no Parque Nacional Villarrica. Os trâmites foram tranquilos, e demoramos por volta de 40 min. Percorremos a Ruta 199, pelas cidades de Pucón, Villarrica e Freire, onde encontramos a Ruta 5, que é a principal rodovia do Chile. Nesse trajeto, vimos muitas paisagens legais, e um trecho de terra após a fronteira, mas a que mais impressionou foi a vista do Vulcão Villarrica, que é ativo e solta fumaça o tempo inteiro. Nunca tinha visto uma coisa assim, e fiquei com medo de uma explosão. Pensei, esse povo que mora aqui perto deve ser tudo doido, mas devem saber o que fazem. Fiquei mais tranquilo.

Outro lago enorme

De Freire, seguimos para Temuco. A cidade é grande e muito movimentada. Abastecemos e conseguimos um hotel muito simples, mas estava perto da via principal de saída e era barato.

Saímos à noite para jantar, mas não encontramos restaurante por perto. Ficamos em uma praça onde tinham uns bares e uns tira-gosto. Bebemos umas cervejas, porque ninguém é de ferro, comemos alguns petiscos e fomos dormir, pois apesar de muito prazerosos, os 477 km do dia também nos cansaram um pouco.


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