38º dia – Extrema – Porto Velho

Depois de um dia de buraqueira, pegamos Rodovia boa, a BR 364, resultado dos 400 milhões de reais liberados pelo Ministério do Planejamento há 3 anos atrás, mas que só agora se vê alguma obra sendo realizada. Por falar em obra, ela continua sendo executada da mesma forma, ou seja, uma gambiarra projetada para se deteriorar com 2 anos e assim ter acesso à mina de ouro que é o Tapa Buracos.

Fazer o que, cada povo tem o governo que merece, não é a toa que o Brasil sendo uns dos países mais privilegiados do mundo, em tudo, recursos naturais, terras cultiváveis, água, florestas, sem acidentes geográficos como furacão, terremoto, tsunami, sem neve, sem deserto, enfim, um país abençoado, mas destruído através do séculos por essa cambada de governantes inescrupulosos.

Mas ainda temos esperança de que algum dia o povo deixe de eleger os herdeiros e seguidores da raça que impera no Brasil há muitos anos. Fazendo isso vamos ter políticos novos, com novas ideias e pensando de fato no desenvolvimento do Brasil.

Bem, deixa minha revolta para lá e vamos falar da nossa chegada. Liguei para uns amigos leais e eles nos prepararam uma grande recepção, com direito a churrasco, cerveja bem gelada, abraços dos homens e beijos de boas vindas das mulheres, tudo de bom. Agradecemos muito a bonita recepção e prometemos fazer um Blu-Ray das filmagens que fizemos, podem ter certeza de que vocês vão gostar.

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Para finalizar, quero ilustrar esse diário com uma coisa engraçada. Por causa de um erro de estratégia do nosso amigo Lorin, ele não conseguiu me receber na Rodovia, que é duplicada na chegada a Porto Velho. Tudo porque o velhinho, em vez de me esperar na pista de minha mão, me esperou na contrária. Resultado: quando me viu passar a 110 por hora, não deu tempo de fazer o retorno e me alcançar, pois a bizinha só vai a 60 por hora.

Cheguamos no local da recepção e todos perguntaram por Lorin, disse que não vi ele na estrada: Lorin só chegou meia hora depois, foi uma festa, a Biz quase conseguiu acompanhar a Midnight.

É isso pessoal, aqui termino o diário de nossa viagem ao Fim do Mundo, um sonho que se realizou. Vi com meus próprios olhos o que só tinha visto em livros de Geografia e História, me lembrei muito do meu saudoso professor, Eduardo Lima e Silva, que apesar de ser professor de Português, tinha um vasto conhecimento de História e Geografia. Éramos amigos e ele sabia da minha curiosidade sobre os descobrimentos, me contava histórias com tanta qualidade que não lembro dos meus professores de História e Geografia da época.

Espero que tenham gostado, foi um prazer passar algumas informações e curiosidades a vocês, além de ilustrar o diário com algumas fotos.

Quero agradecer ao Rômulo Provetti, do Site www.viagemdemoto.com que nos dedicou atenção máxima, organizando e publicando no seu site toda a viagem.

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Ao João Frank, de Jaraguá do Sul, que nos acompanhou de Santa Maria até o Fim do Mundo e depois Chile, onde nos separamos por motivo de força maior.

Aos leitores que nos acompanharam por esse Brasil afora, aos leitores daqui de Rondônia que também o fizeram, a Alba, nossa velha amiga, que vai viajar com a gente na próxima, Rozana, também nossa velha amiga, que junto com o Chicão, seu esposo, vai com a gente até o Alaska.

Fazemos questão de agradecer especialmente nossos amigos de Porto Velho que nos recepcionaram: Dibinha, Valmir, Sandra Mala, André, Dona Eleonor, Silvana, Régis e sua esposa, Jorge e sua esposa, Lorin, Mineiro,Romário, Cilene, Delfonso, Nena, Leandro, Daniel, João, Ana, depois chegaram João e Domilson.

Valeu,

Edmilson e Elielza

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Saída de Extrema-RO para Porto Velho- 08h15min – 350 km – Duração do trecho 5 horas

Combustível: R$57,00
Alimentação:R$0,00
Hospedagem:R$0,00
Manutenção:R$0,00
Diversos:20,00
Total: R$77,00


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