Viagem de moto até o Paraguai

Encarnación – Ruínas Jesuíticas de La Santíssima Trinidad – Encarnación

Quarta-feira – Saímos com roupas leves para conhecer as Ruínas Jesuíticas, um sítio arqueológico próximo de Encarnación. Como o Breno precisava calibrar o pneu traseiro que insistia em perder pressão, paramos numa estación de servicio, desviando um pouco da rota já programada no GPS.

Após esse pequeno desvio, por coincidência (não existem coincidências… nada é por acaso em nossas vidas) nos deparamos com uma pequena oficina cheia de… HARLEYS! Como eu precisava instalar o novo suporte para celular e o Breno consertar a tomada de alimentação também do celular dele, paramos lá. O Daniel, dono e super atencioso, logo nos atendeu. Estava com um amigo Rúben, que está passando por um drama de saúde com a esposa, hoje internada num hospital para tratamento de câncer em Buenos Aires (vamos rezar por ela?).

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Serviços feitos e amizades idem, após uma foto em que fizemos questão de incluir o papá do Daniel, um senhor todo animado e fã do Brasil e suas belezas, seguimos para conhecer as Ruínas das duas Missões Jesuítas, a Santísima Trinidad del Paraná e a Jesús de Tavarangué, a 40 km aproximadamente de Encarnación.

“Patrimônio cultural, as missões estabelecidas pelos jesuítas no Paraguai proporcionam um passeio surpreendente e recheado de história fora dos roteiros tradicionais.

Entre os séculos XVII e XVIII, padres jesuítas estabeleceram verdadeiras cidadelas na bacia do Rio da Prata, entre os atuais territórios do Brasil, da Argentina e do Paraguai. Eram as chamadas missões, criadas com o objetivo de disseminar a fé católica e catequizar os índios guaranis que habitavam a região.

Num total de 30 (7 no Brasil, 8 no Paraguai e 15 na Argentina), erguidos em uma área isolada na época, os povoados eram formados por um núcleo urbano, com igreja, casas e outras construções. Comunidades autossuficientes e bem organizadas, as missões chegaram a reunir milhares de indígenas em cada cidadela. Porém, a partir da década de 1750, os jesuítas foram expulsos e as missões, abandonadas.”

De volta ao hotel, jantamos um Surubi a la Teja (telha em português), acompanhado de duas cervas geladas.

O prato farto (pra dois) a 180 mil guaranis tudo (para me acostumar com o câmbio, faço sempre um cálculo simples. No caso, tiro 3 zeros e diminuo 10%, ou seja, equivalem a R$ 160,00 aproximadamente), nos “convidou” a uma bela caminhada pela orla do Rio Paraná. Aliás, com uma urbanização muito bem planejada, a Costanera é um passeio obrigatório com boa iluminação, alguns pontos para apreciar o visual do rio onde se vê a cidade toda iluminada de Posadas na Argentina.


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