2º dia – São Borja a Pres. Roque Saenz Peña

Acordei às 05h30, com o ronco dos bugios num mato nos fundos do hotel. Estava frio mas já era dia claro. Aproveitei e dei umas duas voltas ao redor do trevo do hotel e da BR.

Às 8 horas, estava já com a moto abastecida e indo em direção à ponte internacional sobre o rio Uruguai.
No complexo da aduana Brasil – Argentina, tudo de bom. Vazia e rápida, tendo documentos em dia, é tudo num só lugar. Comprei a carta verde por R$ 30 (válida para 15 dias) e troquei reais por pesos argentinos a 1 R$ por PS 2,75 (há duas opções de casas de câmbio, com as mesmas taxas). O agente de aduana argentino, tomando um mate, fez a entrada de imediato e já na moto, mostrei a carta verde a outro agente e fui liberado. A seguir, paguei o pedágio da ponte – R$ 5 – e segui pela Argentina adentro – Província de Corrientes, subindo a Ruta 14 e passando por Governador Virasoro, com destino a Ituzaingó, já na Ruta 12.

A gasolina na Argentina está entre R$ 2,50 e R$ 2,76 o litro, pura. Não tive problema de falta em nenhum posto ao longo de toda a viagem e até dava pra escolher entre a Super e a Premium (pelo visto, a canetada da CK na YPF surtiu efeito nas bombas…). Abastecia sempre com a Premium.

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Pilotar na Argentina é tranqüilo, a média de velocidade geral é alta (limite de 110 km-h), mas o trânsito não é agressivo. As estradas são bem abertas, de bom asfalto e há poucos caminhões. A Polícia está sempre na estrada, conferindo veículos e documentos. Confesso que tinha certo receio, por outros relatos lidos. Por conta disso, levei cópia do formulário do Viajante Solitário. Vi pararem vários carros na minha frente, mas não fui parado em nenhum posto de controle ao longo de toda a viagem! Quando os via olhando para a moto (talvez pensando em parar-me), já levantava a mão em saudação, era saudado de volta e tocava em frente. Os postos da Polícia estão sinalizados, é só cuidar, reduzir a velocidade quando informado e atenção nas entradas e saídas das cidades e vilarejos. Ao entrar no acesso a ponte sobre o rio Paraná em Corrientes, atenção. Motos devem seguir pela avenida paralela a autopista (colectora) e entrar no acesso a ponte só no final. É proibido andar na via principal e há um posto policial para fiscalizar e multar os desatentos.

Cheguei em P.R.Saenz Peña (Prov. de Chaco) ao cair da tarde. Hospedagem no Hotel Aconcágua, negociada a R$ 66 – apto. luxo. Parece ser um dos melhores da cidade, com garagem coberta, café e internet. A duas quadras da praça, voltando pela rua paralela, à esquerda. Há sinalização indicando o caminho.

Comprei e comi numa fruteira, algumas frutas (costumam ser muito boas na Argentina e Chile) e pedi indicação de restaurante. Jantei no Bien Jose a R$ 29, salada, frango de forno com verduras e purê, arrematado depois por uma Quilmes stout bem gelada.

Viagem de moto ao Atacama

Viagem de moto ao Atacama

607 km
Média de consumo do dia 1 litro a cada 19,42 km

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