Um presente para minha neta

Rolla (KS) – Iola (KS) – 19 de junho

Aproveitando as dicas que o Luiz Maria Ferreira Neto me deu sobre o GPS, já começo a exercer uma certa autoridade sobre ele. Isso se refletiu hoje quando fugi das grandes estradas e passei a rodar em estradas secundárias. Você perde um pouco na velocidade, já que nas Highway são 70 milhas chegando fácil às 80 milhas com as contas malucas que faço.

Enquanto isso, nas secundárias, a velocidade é 55 milhas e não dá para fazer muita gracinha pois são cheias de curvas e lombadas com inúmeros pontos cegos.

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De qualquer forma você tem mais “qualidade de vida” nessas estradas, chega mais descansado, encontra surpresas, conhece pessoas e tem oportunidade de chamar a Helô para bailar, sempre com garbo, elegância e donaire. Às vezes a paisagem é tão exuberante que temos que parar a moto e nos inserir na mesma, ainda que fazendo papel de espantalho. Mas tudo vale a pena se a alma não é pequena, já dizia Galileu da Galiléia..

Viagem de moto pelos Estados Unidos

Um presentão para minha neta chamada Iola…

Sei que sou um avô meio bagunçado, esqueço datas, não pego as netas na escola, não dou presentes, pois elas já tem tudo e seria jogar dinheiro fora. Não dou dinheiro também pois as mães iriam comprar roupas e elas ficariam furiosas pois preferem brinquedos (e estão cobertas de razão). Isso sem falar que os outros avós, além de pegar os netos na escola, ainda tem carros de pessoas normais e não aquele Jipão que mais parece um pesadelo saído de um filme de terror. Imagino como ela deve sofrer com as piadinhas dos coleguinhas. Mas isso agora acabou. Quando um deles começar a sacanear o avô dela (o locutor que vos fala), ela pode virar para ele, fazer cara de desdém e mandar na bucha: “-Meu avô pilota Harley Davidson e foi para os Estados Unidos comprar uma cidade para mim seu coxinha!”.

Viagem de moto pelos Estados Unidos

Iola, uma pequena cidade do Kansas…

Esta cidade tem um grande significado para mim, afinal minha esposa se chamava Iola e um dia, lá pelos anos 80, prometi meio a sério, meio de brincadeira, que um dia iríamos juntos conhecer a “sua” cidade. Estou certo de que ela, de alguma forma, estava presente.

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Algumas edificações da limpa e bem cuidada cidade de Iola, com pouco mais de 5.000 habitantes. Ruas largas, arborizadas, casas com o gramado e jardins muito bem cuidados. Parques, áreas de lazer e cultura difíceis de ver até mesmo em cidades maiores. Realmente a cidade está à altura do nome.

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