2.000 Milhas para encontrar amigos? Isso não é nada.

Appleton (WI) – Chicago (IL ) – 3 de agosto

Sempre optei por viajar sozinho por achar mais seguro e pela forma como o faço: sem horários e itinerários rígidos, dando chances ao destino e à intuição, parando em locais que me encantam pela beleza e/ou pela energia, tentando transformar em fotos momentos especiais (são muitos, acreditem) e pilotando dentro de um nível de risco decidido por mim.

Tudo isso torna quase impossível encontrar parceiros com o mesmo perfil meu, o que me obrigaria abrir mão de muita coisa e alterar outras para me adequar a eles. Somente em situações e com pessoas muito especiais abro exceção para esta minha forma de viajar.

E foi assim, atendendo a um convite de meu sobrinho Rafael “Matraca” Bellinello e seus amigos (e meus) do Comichão Custom Club de Brasília, que decidi encontra-los em Milwaukee, ir para Chicago, de lá ir para Sturgis (onde já tinha passado na vinda), participar do 74th Annual Sturgis Motorcycle Rally e tornar a voltar para Chicago, rodando 1.940 milhas adicionais.

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Mas valeu a pena, afinal nunca vou esquecer a recepção que tive quando estava chegando em Brasilia em 2011 (eu e a Thaís). Os caras, que nunca me viram, formaram uma comitiva, num domingo, foram me aguardar em uma cidade vizinha, me escoltaram até Brasília e levaram-me a uma excelente mesa em um bar do Lago Sul. O papo e o chopp gelado selaram uma amizade que me impede declinar de qualquer convite para viajar junto com eles. Será sempre um prazer e um privilégio desfrutar da camaradagem e das brincadeiras, além do mais, os caras sabem pilotar uma Harley Davidson como se espera de quem se habilita a faze-lo.

Viagem de moto pelos Estados Unidos

O grupo chegou hoje pela manhã a Chicago, onde pegam as motos amanhã e estão a caminho do museu da HD em Milwaukee a 100 milhas de distancia. Claro que dirigi-me para Milwaukee, um ponto de encontro apropriado para quem é do ramo. Para variar fui o primeiro a chegar. Estacionei a Helô em frente à lanchonete do Museu da Harley Davidson. Pela placa da moto e pela bandeira brasileira seria fácil localizar-me.

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Foi só o tempo de traçar um “sanduba” e chegaram os dois primeiros do grupo, o Guilherme (presidente do Comichão) e o Sandor (com uma Gloriosa Estrela Solitária na manga da jaqueta). Os dois resolveram antecipar e pegaram as motos hoje mesmo.

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Logo em seguida chegou o resto do grupo em uma Van e foi aquela festa que só os brasileiros sabem fazer, para espanto dos gringos.

Curtimos o museu, fizemos as fotos regulamentares e voltamos para Chicago onde a turma estava hospedada. Fui acompanhando o Guilherme e o Sandor e o resto da turma retornou na Van.

Viagem de moto pelos Estados Unidos

Hospedagem não seria problema, arrumaram uma cama para mim no hotel em que estavam. Após liquidarmos com o Jack Daniels resolvemos fazer uma ceia em um dos quartos. O “Javali” assumiu o posto de Chef preparando sanduíches que nem ousávamos perguntar do que eram feitos. A verdade é que a fome era tenebrosa e comemos até quase explodir. Alguém ainda lembrou-se do “Bomba”, que estava dormindo em outro quarto, e lá foram 3 ou 4 pega-lo ainda meio dormindo para participar doágape. Coisa de louco.

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