Saímos do hotel às 8h30. Como estávamos na rota das missões, resolvemos visitar as ruínas de São Miguel Arcanjo. Saímos de nosso roteiro 16 km, mas valeu a pena, foi lindo. Almoçamos em um posto de combustível em São Borja, o
nde encontramos um motociclista carioca que estava chegando do Chile. Conversamos, trocamos adesivos e tiramos fotos.
O calor era intenso. Chegamos à aduana, fizemos todos os trâmites, contratamos a carta verde para 15 dias na Argentina e depois de tudo pronto, seguimos viagem rumo a Resistência, agora sem GPS, só com o mapa que havíamos retirado da Internet e tudo que estava na minha cabeça, pois de tanto pesquisar, parecia que já havia estado lá.
Levamos dois galões de 5 litros para abastecermos de nafta (gasolina). Através de relatos, soubemos que os postos de combustível eram distantes e poderíamos ficar sem combustível. Foi a sorte do Cesar, pois precisamos abastecer muitas vezes a moto.
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Sabemos que o triciclo não é um veículo muito comum, mas fora do Brasil foi até engraçado, pois a toda parada o assedio ao triciclo era constante, com muitas perguntas e fotos. Estávamos nos sentindo importantes, rsrrsr.
No caminho para Resistência, avistamos um clarão enorme no céu. Pareciam canhões de luz. Ao nos aproximar da cidade de Corrientes, vizinha de resistência, vimos que era um dilúvio, com muita água, fortes ventos, que duraram poucos minutos, mas o suficiente para alagar ruas e nos colocar em pânico. Já era noite e ainda tínhamos que atravessar a ponte de corrientes para chegar a Resistência. Nas avenidas, carros parados. O triciclo passou com meia roda de aguá. Foi assustador, mas conseguimos chegar ao hotel, ufa!!
Hotel Diamante
AV. Belgrano 379, 3500
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