Pegamos um vôo de Barcelona para Roma e chegamos no meio da tarde. No hotel, recebemos indicação de uma Cantina tradicional italiana. Jantamos frutos do mar, risotos, filletos e após muitas garrafas de vinho e copos de cerveja, saímos caminhando em direção ao Coliseo.
No caminho, passamos pelo DOMUS AUREA (em latim, Casa Dourada) um grande palácio romano, desenhado para tirar partido das paisagens artificialmente criadas no coração da Roma Antiga pelo Imperador Romano Nero, depois do Grande Incêndio que devastou Roma em 64 d.C. ter varrido as habitações aristocráticas das encostas do Monte Esquilino). Mais alguns metros e finalmente chegamos a ele.
O maior e mais famoso símbolo do Império Romano, teve sua construção iniciada em 72 d.C, por ordem do Imperador Flavio Vespasiano, que decidiu erguê-lo no local de um antigo palácio de Nero, seu antecessor. Sua conclusão já no governo de Tito(seu filho), que o batizou de “Anfiteatro Flaviano”.Os primeiros combates duraram cerca de 100 dias e se estima que, só nesse período, centenas de gladiadores e cerca de 5 mil animais ferozes tombaram mortos em sua arena de 85 por 53 metros. Suas arquibancadas, construídas a partir de 3 metros do solo, acomodavam mais de 50 mil pessoas. Um camarote próximo à arena era destinado ao imperador de Roma que era reverenciado pelos gladiadores com a saudação: “Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam”. Localizado no centro de Roma, é o principal sítio arqueológico da cidade e mais de 3 milhões de visitantes circulam nele anualmente.
O coliseo
Retornamos ao Hotel e batemos papo até as 4:30h da manhã, com cervejas e Cão Fiel(whisky).
Pela manhã, alguns ainda entorpecidos pela noitada, optaram por descansar um pouco mais, porém a grande maioria resolveu peregrinar pelas ruas e historia de Roma. Partimos Eu, Renato, Weber e Nelson e fizemos um super-tour. Passamos pela Piazza Venezia, Fontana di Trevi (onde tomei um sorvete simplesmente maravilhoso), Pantheon (O mais preservado templo da Roma Antiga) chegando até a Piazza Navona.
Piazza Navona – Aos fundos, embaixada do Brasil em Roma
Retornamos a tarde e tínhamos que buscar as motos e carros. Herman e Weber foram buscar os carros, e as motos estavam divididas em Harley (Alberto, Luiz, Dil, Elcione, Jorge, Nelson e mais um amigo), e big-trail (Eu-Gomide, Renato, Valdecir, Wulf e Joemir). Primeiro fomos na Harley-Davidson e depois, partimos para a CIMT, onde nos esperavam 2 V-Strom, 1 BMW 1200GS, 1 BMW 1200RT e a Ducati Multistrada (multistrada.ducati.com/jspducatimultistrada), porém esta somente entregue no dia seguinte.
Retornamos ao hotel e comemos uma pizza ali perto, pois “pretendíamos” partir cedo. Pela manhã, alguns incidentes atrasaram a partida. Houve perda de chave de uma das Harley e a loja ficou de entregar cópia, não cumprindo o prometido, e as 11 horas da manhã, após nova ligação pediram para se dirigir à empresa. Para compensar, minha Ducati foi entregue lá pelas 11 horas. Saímos após o meio dia em direção a Napoli. Por desencontro na partida, 2 motos e um veiculo se perderam pelas ruas tumultuadas de Roma* e somente conseguimos efetivamente reunir todo o grupo lá pelas 15 horas, já na Autoestrada.
*O transito em Roma é alucinante, nas rotatórias, esquinas e curvas, os espaços são daqueles que são mais afoitos. Nas estradas, sentimos diferença em relação ao nosso país, já que as motos têm prioridade quando em fila indiana e nas auto-estradas a pista da esquerda é sempre liberada para aqueles em maior velocidade.
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