Como toda viagem de moto ela começa bem antes da saída de fato. No meu caso, não fora diferente. Após ter tirado a CNH, em meados de 2014, trabalhei em alguns lugares onde carro não existia, portanto usei muito uma CG 125.
Mas nunca via a moto como algo que: nossa! Quero uma para viajar. Para ser sincero, não gostava de moto… Até então.
Já em 2017 comecei a usar a “droga” do motociclismo. Sim! DROGA! Porque nenhum entorpecente nos vicia mais do que pegar uma carona virtual em vídeos ou fotos de viagens. O que eu lá atrás não curtia e usava apenas como trabalho passou a me inquietar mais e mais.
Nessa inquietude comecei um relacionamento em que a pessoa em questão, tirou a CNH e comprou uma moto. Ali juntou a fome com a vontade de comer. Passamos a rodar bastante com a moto dela, uma Biz 125. Como eu queria ter um pouco mais de mobilidade para ir e vir, pois só tinha um carro, comecei a procurar uma moto para mim, já com planos de viajar, seja para perto, seja para longe, pois queria sentir na pele o que apenas sentia nos olhos vendo fotos e vídeos.
Em dezembro de 2018, após alguns dias procurando algo que me parecesse bom, encontrei uma CB 300 2014. Mesmo com um baita medo devido a um possível problema no cabeçote, comprei-a. Já conhecia a moto desde zero km, manutenções todas em dias e com 10 mil Km.
Bom eu tinha a moto porem não tinha nada, comecei a comprar os equipamentos de proteção, luvas, jaqueta, capacete descente, câmera. Estávamos em janeiro e minhas férias seriam em junho, tratei de me incitar a ter tudo em mãos até lá. Junto com a compra dos itens fui procurando destinos para viajar, e confesso que até o dia da saída o roteiro teve muitas alterações. Enfim, planejamento feito, roteiro concluído e equipamentos em mãos, revisei a moto e vrumm, lá ia eu sozinho rumo ao meu sonho!
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