144º dia – Ushuaia

144° dia – 17/09/13 – 3a. feira – Cerro Sombrero/ Hushuaia!! (Argentina).

UshuaiaTomei um café com meu novo amigo Zé Fagundes, tiramos fotos na frente do hostal e me preparei para enfrentar a etapa final da aventura. Arrumei toda a bagagem com calma, revisei todo o equipamento, coloquei as proteções e me senti como num filme em que o cavaleiro vai para o desafio final e faz sua concentração sozinho, revisando mentalmente as batalhas anteriores e se preparando para o ultimo desafio…

Coloquei 5 litros de gasolina num posto da cidade pra garantir, mas me custaram 100 pesos argentinos. Um roubo, mas foi necessário. Completei o tanque quando cheguei em Rio Grande, mas as filas nos postos são enormes (foto 3).

E que desafio maravilhoso…. O Paso Garibaldi é de tirar o fôlego (foto 5). Antes, um lago congelado (foto 9) já dava ideia do frio e da beleza que me esperavam. A cordilheira, magnifica, foi uma subida e uma sucessão de curvas e êxtases a cada instante.

Aí cheguei na cidade… Ué…

CHEGUEI!! USHUAIA!

Do Alaska a Ushuaia numa tacada só…

Cheguei são e salvo! O amortecedor não piorou e o rolamento continua “rolando”… Fazendo muito ruido, mas me trouxe até aqui…

Bom, cheguei à tardinha e tive que buscar hotel. Aqui é tudo caríssimo. Consegui um por acaso, puxando papo com um casal brasileiro na rua e pedi dica de hotel. Me falaram de um hostal legal. Fui ver e acabei ficando. Só que não tem internet disponível. Fui jantar e pegar wifi no restaurante para dar noticias da chegada, mas aí o celular já estava sem bateria… Ufa!… Tudo complicado…

50 mil km até agora… Exausto, mas feliz e realizado. Trouxe todos vocês. até aqui dividindo com Ele a minha garupa (como diz o amigo Silvan)… Vcs. que torceram e me acompanharam sempre.

Obrigado a todos! De coração!…

cheguei no Hostal pensei, estou sozinho sem ninguém pra comemorar comigo essa chegada?…

Aí fui no supermercado lá perto, comprei um espumante Chandon brut rótulo negro, levei pro hostal e encarreguei a Ana, gerente de lá, de me apresentar explicar a todos o que era aquele brinde que estava sendo proposto. Foi outro momento muito bacana. Abri a garrafa com estouro, rolha voando longe e tudo de direito até derramando um pouco aquele líquido precioso… Um pouquinho pra cada um e brindamos com muita alegria. Os jovens lá ficaram animados com a historia e ficamos batendo papão até tarde (foto8)

Aí soube que tinha pista de ski lá perto. Não estava acreditando… Sempre foi meu sonho tentar esquiar na neve! O Daniel, um americano instrutor de ski nos EUA me chamou pra ir com ele.

Jantei uma centolla excelente no restaurante do Freddy, dica do Alejandro dono do Hostal Cruz del Sur onde fiquei.

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