26° dia Bogotá – Colômbia/ Cidade do Panamá (22/05) 4a. feira
Acordamos às 4h30 da manhã e o Paulo (esse cara não existe…) nos pegou às 5 horas pra nos levar pro terminal de carga e deixar o Bida na estação de passageiros.
Como tinha sido acertado que um veiculo da Aerosucre nos levaria por dentro para fazer a migração (não deveríamos passar para uma área internacional e voltar) ficamos aguardando alguém até que o comandante Pedrosa nos perguntou se estava “todo listo”… Tomamos um susto e ele mais ainda. Aí, com a ordem dele, imediatamente providenciaram uma van que nos levou e aguardou enquanto fazíamos a migração.
Mal chegamos de volta ao terminal nos acompanharam até o avião e decolamos em seguida. Pela pressa o co-piloto ajudou a abrir os assentos de tripulantes e sentamos de qualquer jeito. O Ruy ficou atrás do comandante num espaço mínimo para as pernas. Ainda bem que foi um vôo de 1h40. Havia tempos que não viajava na cabine e é sempre emocionante ver os procedimentos e acompanhar os instrumentos, fora o visual que, apesar do mal tempo, foi maravilhoso. Ver o canal do Panamá de cima é algo especial.
Assistindo o desembarque das motos já ficamos chateados. Tinham colocado minha moto e a do Bida no mesmo palet e inclinadas uma contra a outra. É claro que houve prejuízo de amassados (na minha, é claro porque a BMW é um tanque de guerra…).
Tudo desembaraçado (mais a burocracia: é seio pra cá, é seio pra lá… aqui selo (carimbo) se pronuncia assim: seio…) e pago (USD 36 a diária das 3 motos) nos despedimos do Bida com o coração apertado.. O Bida tem um outro estilo de tocada (enquanto fazíamos 500km parando e agregando turismo, ele fazia o dobro de km…). Ele foi para David já quase fronteira com a Costa Rica, enquanto ficaríamos dois dias no Panamá.
Ainda no aeroporto, conhecemos o casal Nano e esposa indo de Harley (uma Ultra) para o Alaska também.
Com o dia praticamente perdido, foi só achar um hotel econômico (hotel Princesa em frente a uma obra de metrô da Odebrecht) e à noite sair pra jantar. Como já estava “aguado” por um ceviche, matei a vontade num restaurante simpático na av. Espanha.
Depois fomos até o hotel Panamá, um espetáculo de arquitetura de bom gosto, dica de um sujeito interessante, John, um indiano que viveu em Paris, que conhecemos na frente do nosso hotel. Dica boa, pois lá havia internet free e folhetos turísticos à vontade.
Deixe um comentário