50º dia – Skywalk Ruy

Grand Canion

Visita ao lado oeste do Grande Canyon, passarela Skywalk.

Meu objetivo era conhecer a passarela transparente, construída em balanço na borda do Grand Canyon, no lato oeste, que fica a mais de quatro horas de moto, desde o lado sul, onde estivemos ontem.

Esta passarela foi construída por inciativa de um empresário de Las Vegas que conseguiu a concessão dos indígenas locais. Razões econômicas influenciaram a decisão favorável dos indígenas.

Sai umas 8h30 do hotel. O dono me alertou que grande parte do caminho seria em estrada de terra e que eu deveria verificar a possibilidade de transporte em van no lugar de ir de moto. Resolvi seguir para a estrada de acesso ao parque para verificar as condições da estrada e tomar a decisão se seguiria de moto ou procuraria alternativas.

http://www.youtube.com/watch?v=C7GxdHnTTZ8

A região aqui é muito árida, e lembra muito o nosso Jalapão. Me chamou a atenção que muitas famílias moram em “trailers” espalhados pela região, mas cada família tem uma caixa de correio na beira da estrada.

http://www.youtube.com/watch?v=ljMtlowx5vQ 

http://www.youtube.com/watch?v=8_8qNLdbUGg

Parei num pequeno empório, comi um sanduíche e segui para a tal estrada. Depois de uns 5 quilômetros o asfalto acabou, e verifiquei que na realidade não era estrada de terra e sim de rípio. Um rípio miúdo espalhado em cima de uma terra bem batida. o que complicava um pouco era a existência de “costela” em muitos trechos. Decidi encarar os cerca 30 quilometros desta estrada. Cobri a bagagem com um plastico, por causa da poeira e segui.

Grand CanionGrand Canion

Para minha surpresa, depois de uns 15 quilômetros ou menos, acabou o rípio e começou o asfalto. Que maravilha, estrada lisa e vento a favor, a Harley deslizou macia até a chegada ao Centro de Visitantes do Grand Canyon, lado Oeste.

Estacionei a moto, escondi o GPS e o cardo (intercomunicador usado no capacete), voltei a cobrir a bagagem com um plástico, Coloquei a trava no disco, fixei o capacete em algum ponto da moto e segui para a Central de Visitantes.

Lá tudo é administrado pelos indígenas e a infra estrutura é muito boa, embora o local da Central e loja sejam localizados em um galpão pré fabricado em lona. O ar condicionado foi até um choque para mim, depois de encarar a estradinha sob sol escaldante.

Grand Canion

Escolhi o pacote de visita mais barato, que foi de USD 70,00 e peguei ônibus obrigatório que circula no interior do parque. O trajeto desta primeira perna é de uns 2 quilômetros. Ao desembarcar, já vi a passarela e tirei algumas fotos pelo lado de fora.

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Depois de algum tempo apreciando o Grand Canyon, o Rio Colorado, e a passarela, segui para entrada de acesso para andar na passarela. Fui obrigado a deixar celular e câmara fotográfica em armário existente para esta finalidade, uma vez que não se pode caminhar pala passarela portando tais eletrônicos.

A ultima exigência é que se calce pantufas e só então a entrada é liberada.

Fantástico passear naquela altura, olhando para baixo como se estivesse pisando no nada. Não recomendo para quem tem fobia de altura.

O pacote que comprei, não dava direito a foto, e uma foto custava USD 30,00, achei muito caro e não quis.

Depois de algum tempo andando para lá e para cá, resolvi sair e conhecer a redondeza.

Me chamou a atenção, foi um “pipi móvel” muito luxuoso, vide fotos. Os indígenas capricharam.

Grand Canion Grand Canion Grand Canion

Assisti uma dança indígena, fotografei umas tendas e pequei o ônibus de volta para Central de Visitante.

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Peguei a moto e fiz o caminho de volta. Filmei um trecho de rípio.

Assim ficou registrada minha visita ao Skywalk.

Redator PHD Ruizão

Ruy Barbosa


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