Pegamos estrada após café da manhã num restaurante de beira de praia e, passando no trecho saindo de San Juan, nos deparamos com uma montanha que parecia o monte Fuji por conta de uma nevoa que encobria seu cume.
Estradas perfeitas e, na aduana, ficamos novamente chateados porque tivemos que pagar pra sair do país! Absurdo!
Passada a fronteira e chegando em Honduras, já no espaço da aduana, um guardinha me parou e ficou encarando sem falar nada. A cara era mistura de insolência com desafio. Fiquei esperando e só o cumprimentei. Continuou assim até que começou a perguntar quanto valia a moto. Respondi que nova era cara, mas velha como a minha era barata. Hum… perguntou dos meus óculos também se eram caros e originais. Respondi que eram “originais” do Paraguai onde tudo é cópia. Veio um “despachante” oferecendo serviços mas agradeci dizendo que queria fazer por conta própria. Era um “protegido” do guardinha… No impasse, agradeci recusando novamente e apertei a mão do fdp deixando-o sem saída a não ser me liberar.
Foi a fronteira mais complicada, com muitos pedintes e uma grande bagunça.
Em Choluteca, achamos um hotel bem razoável perto do Corpo de Bombeiros e saímos de taxi para comer um churrasco que nada mais é que um bife frito (mas estava bom). Os taxis são carros normais pintados com uma numeração e qualquer um pode ser taxista.
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