16° dia Ica (12/05) domingo
Já tínhamos reservado um passeio de tubular (tipo um bug especial com motor V8 para andar nas dunas) e nos pegaram no hotel lá pelas 10 horas. Pagamos uma taxa para entrar e o passeio começou. Foi com emoção porque é uma infinidade de dunas e perde-se a noção de horizonte e profundidade. São dunas enormes a perder de vista. Algumas vezes fazíamos curvas laterais a 45 graus de inclinação que quase desafiavam a lei da gravidade.
Na primeira parada descemos de ski-bunda numa duna pequena. Foram os primeiros tombos e muita risada. Mas depois deu pra “pegar a manha” e o gostinho…
O Ruy dava risada e se divertia como ninguém. Mais ajuizado, desceu de “peixinho”.
A segunda, enorme, descemos bem também. A terceira já era como um prédio de uns 20 andares. Aí a “naftalina” (é porque véio não tem adrenalina, tem naftalina…) foi a mil!
Desci num pau só!… Só que, para controlar a direção e velocidade, eu tinha que usar as mãos, mas a areia quente mais a velocidade começaram a queimá-las. Aí danou a coisa… Tive que soltar tudo e lá embaixo, no final, capotei. O Ruy que assistiu tudo de cima, disse que o tombo foi feio. Perguntei ao guia se eu teria descido a uns 40/50 km/hora. Ele olhou pra mim e, com cara de reprovação (certíssimo), falou “mucho más”… Mas não tive nada, só a suspeita de uma costela quebrada… Mas está tudo bem: só dói quando respiro…
De tardinha, sol se pondo, ainda deu tempo de uma piscina pra relaxar porque afinal, ninguém é de ferro…
À noite, repetimos o restaurante com um “pescado” muito bom e depois apagamos de exaustos, mas não antes de tirar toneladas de areia das orelhas, olhos e “narizes” (e isso durou dias…).
Este vídeo abaixo eu fiz ontem, antes de encontrarmos aquele oásis paradisíaco, e mostra o trânsito no centro de Ica e os tuk-tuks:
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