74° dia – 09/07/13 – 3a. feira – Haines Junction (Canadá)/ Haines (ALASKA) – 230km.
Acordamos com calma, tomamos café no restaurante ao lado do hotel, como quase sempre, de orientais. Tinha uma senhora que quase não falava inglês, mas era sempre sorridente. Perguntamos o nome das montanhas que circundavam a cidade, mas ela não sabia e respondeu “I don’t know”. Brinquei “ah!, so these are the mountains I-don’t-know…”. Ela meio envergonhada morreu de rir!
Um cara bem americano estacionou sua Suzuki velhinha na frente do restaurante, comprada, segundo ele, por USD500, puxando um reboque feito de madeira cheio de tralhas. Era o protótipo do anti-motociclista de etiquetas. Tudo nele era rústico, até a calça impermeável de plástico amarelo grosso com suspensórios do tipo pescaria no Alaska, mas era eficiente.
Como o Ruy tinha chegado ontem sem gasolina (teve até que balançar a moto para pescar combustível) abastecemos com o galão reserva. Porém, para mais gasolina seria um problema, porque o posto só tinha cartão de crédito e normalmente só se aceita com ZIP CODE (nosso CEP). Seria um problemão, pois só havia posto 200 km adiante e a gasolina reserva não daria para chegar. Mas tentamos mesmo assim e deu certo, aceitou o cartão de crédito sem pedir Zip Code!
Voltamos à estrada, passamos pela aduana do Alaska e chegamos a Haines por paisagens maravilhosas e muito frio.
Rodamos atrás de hotéis e estava tudo lotado e/ou caro. Encontramos o “Bear Creek” por USD 80 que são cabanas com banheiro e chuveiro comunitários.
Passamos no Terminal do Ferry e fechamos nossa ida até Prince Rupert de navio. Fizemos as contas e empatava com as despesas projetadas para os 1.600km por asfalto entre essas duas cidades. Fechamos por USD466 cada, moto inclusa, cabine com janela e banheiro dentro.
Fomos almoçar/jantar na cidade num restaurante frequentado pelos locais e comemos o Halibut, peixe branco e saboroso e a cerveja local ” Alaska Âmbar” completou a refeição. Ruy pediu uma torta que estava pouco saborosa. Batemos um papo com 2 americanos, pai (de 80 anos) e filho que estavam viajando juntos e voltamos para o hotel com frio de rachar, ô meu…
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