56° dia – 21/06/13 – 6a. feira – Olympia (EUA)/ Squamish (Canadá) 244 milhas/ 390 km.
Após uma pequena mecânica para ajustar a marcha lenta da Road King, pegamos estrada.
Passamos por Seattle, sempre sem parar em sinal, quebra-molas, trânsito, etc., mas conseguimos ver o porte da cidade. Arranha céus, prédios antigos restaurados, praças, um vai-e-vem de carrões e muitos rios com uma infinidade de barcos e lanchas.
Passamos por um pequeno mall de beira de estrada para comprar uma segunda pele para mim na loja Big Five e luva de inverno na Honda para o Ruy.
Rodamos mais um tanto e chegamos na fronteira dos EUA com Canadá! E aí?… Vão nos cobrar para sair do país como em MUITOS países que passamos? Vão nos pedir “N” documentos, fichas e carimbos? Vamos descer das motos e peregrinar por um sem fim de burocratas? Vamos perder umas duas horas da viagem só pra isso? E depois disso tudo vamos fazer tooooda a burrocracia de entrada no outro país, enfrentando uma avalanche de cambistas e oportunistas oferecendo préstimos para “agilizar” os trâmites de migração e aduana das motos?… Deu enjôo só de pensar que teríamos que passar por aquela perda de tempo toda… É claro que sabíamos estar em países do primeiro mundo, mas não deixou de ser surpresa a simplicidade: para sair dos EUA não precisa de NADA. Afinal você está saindo… Para entrar no Canadá só precisa de visto e você nem sai do carro (moto no nosso caso…), apenas o oficial que fica numa guarita checa seu passaporte, faz algumas perguntas, anota a licença do veículo e… PRONTO! Não precisa de mais nada (apenas nosso compromisso de dar saída na nossa volta)! Você está do outro lado! Como é bom estar em países com políticas de migração inteligentes.
No Canadá, passamos por dentro da primeira cidade (Vancouver), não antes de pegar muito engarrafamento. Ao contrário dos EUA, o Canadá não tem a mesma infraestrutura viária. Vancouver nos pareceu muito interessante, mas seguimos adiante e ficamos em Squamish, cidade pequena e charmosa.
O país é bem mais caro mas conseguimos um hotel barato, mas mesmo assim bem mais caro do que estávamos acostumados. Havia uma festa de um D.J. famoso na boate embaixo do hotel e a certeza de muiiiito barulho.
Saímos para comer alguma coisa e nos indicaram um bar/ restaurante super transado com uma uma coleção de cervejas locais.
Voltamos para o quarto e estava aquele subwoofer tipo bate-estaca embaixo do nosso quarto, mas dormimos como umas pedras e não ouvimos mais nada!
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