27° dia Cidade do Panamá (23/05) 5a. feira
Depois do desayuno num supermercado da rede Super 99, bem popular e barato, fomos conhecer as eclusas do canal do Panamá. Tínhamos o preço de USD 80 ida e volta de taxi, mas resolvemos ir por conta própria, de moto, e economizar.
Na “Esclusa” de Miraflores tem um prédio dedicado ao canal. Museu, teatro, varanda panorâmica para ver os navios subindo e descendo, loja de objetos e livros relativos ao canal, maquetes de navios e embarcações usadas na construção do canal, etc. Enfim, um programa IMPERDÍVEL.
Realmente são um espetáculo à parte. Obra gigantesca iniciada pelos franceses no fim do século retrasado (1880) – apesar de ter sido estudada a possibilidade de se abrir este canal já em 1524 pelo então rei Carlos V da Espanha – foi abandonada por conta de sérios problemas financeiros e doenças como malaria e febre amarela (achavam que era transmitida por formigas e colocavam pratos com agua na tentativa de isolar e com isso aumentava a incidência de mosquitos transmissores). Em 1903 os americanos iniciaram os trabalhos e em 1914 o canal foi inaugurado.
Com tempo tranquilo, paramos para um sorvete numa área de lazer à beira do Pacifico recém construída e muito bem projetada. Aliás todo o plano urbanístico da cidade tem influência americana com suas avenidas largas e grandes áreas de mall.
Depois fomos conhecer Casco Viejo que é a parte antiga da cidade. Na Plaza Mayor ou Plaza de la Iglesia ou Plaza de la Independência, conhecemos um guia, rapaz bom, esforçado e estudioso que nos cobrou algumas Balboas (moeda local) mais ou menos USD 12 para nos apresentar o local.
Fernando, seu nome, contou muito da história. O nome Casco se deu por esta parte da cidade, fundada em 1673, estar situada em cima de uma rocha e livre de terremotos. Em 1821 se tornou independente da Espanha e se uniu à Gran Colômbia que ofereceu apoio em caso de invasão.
A Iglesia de San Francisco começou a ser construída pelos jesuítas em 1688 em estilo barroco e foi concluída 108 anos depois já no estilo neoclássico.
Entramos num restaurante, originalmente um calabouço, onde se acorrentavam os escravos e prisioneiros.
À noite comemos uma pizza básica e depois um hotel pra descansar.
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