O Salar de Uyuni é o maior deserto de sal do mundo. Está localizado nos departamentos de Potosí e Oruro, sudoeste da Bolívia, altiplano andino, a 3.650m de altitude.
Há cerca de 40 mil anos a área do atual deserto de sal fazia parte do lago Michin que, quando secou, deixou como remanescentes os atuais lagos Poopó e Uru Uru, e dois grandes desertos salgados, Coipasa e o extenso Uyuni. O Salar de Uyuni tem aproximadamente 10582 km² de área, ou seja, é maior que o lago Titicaca, que apresenta aproximadamente 8300 km².
Estima-se que o Salar de Uyuni contenha 10 bilhões de toneladas de sal, das quais menos de 25 mil toneladas são extraídas anualmente. Além da extração de sal, o deserto de sal também é um importante destino turístico. Seus principais pontos de visitação são o hotel de sal, desativado, e a Ilha do Pescado, com suas formações de recife e os cactos de até 10 metros de altura.
Partimos cedo para o passeio pelo Salar de Uyuni e optamos por ir de carro. Lá fora a temperatura marcava -1ºC e pelo celular de Amanda, a informação era de que a sensação térmica era de -8ºC.
Contratamos o passeio até a Isla do Pescado, que fica a 90km dentro do Salar. O acesso é feito pela comunidade de Colchane, pequeno vilarejo onde vivem em torno de 800 pessoas, com diversas lojas que vendem biscoitos, bebidas e artesanato de sal e cobre, além de roupas típicas. Ali também fica o Museu de Sal e logo após inicia-se a área de sal.
Seguimos em direção à Ilha do Pescado, um achado na imensidão branca. Esse pedaço de terra em forma de peixe possui pequenos animais e cactos gigantes. Eles podem chegar entre dez e 12 metros e datam mais de 600 anos. É um dos únicos lugares onde é possível ver o Salar do alto. No caminho tiramos fotos do Hotel de Sal e da praça das bandeiras, onde turistas de todo o mundo deixam afixadas suas bandeiras.
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