15º e 16º dias – Puerto Iguazu

A estrada na direção de Puerto Iguazu encontra-se grande parte em obras e quase todos os trechos percorridos estão “fresados” (com frisos efetuados por máquina para novo asfaltamento). Para as motos, a pilotagem inclui um certo risco pois em alguns locais, além do desconforto, isto ocasiona um certo descontrole.

Como o trecho era curto, logo chegamos ao nosso destino. Teríamos dois dias para aproveitar a nossa estada e por coincidência, ali estava sendo realizado o 6º CATARATAS MOTO FEST, que atraía motociclistas de toda a região, além de muitos motociclistas brasileiros.

A região é onde o Rio Paraná faz a divisa entre o Brasil (Foz do Iguaçu), Argentina (Puerto Iguazu) e Paraguai (Ciudad del Leste).

Para maior aproveitamento, partimos em direção às Cataratas do Iguazu na parte argentina. Dentro do parque de Iguazú existem diversas opções de passeios. Você poderá seguir num trenzinho ou pode optar por uma das diversas trilhas existentes. Na entrada existe uma boa estrutura turística com opções de bares, restaurantes, lojas de artesanato, sorveterias, e com turistas de todo o mundo. Atenção para os preços, pois assim como o lado brasileiro, tudo é muito caro.

Após desembarcar do trenzinho, fizemos uma boa caminhada por estruturas montadas de aço sobre o Rio Paraná, onde pode-se apreciar toda beleza da fauna local. Muitos tipos de aves, tucanos, roedores, borboletas e um belíssimo visual ao final, onde vemos o grande buraco que recebe um volume intenso d’agua do Rio Paraná, recebendo o nome de Garganta do Diabo.

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É interessante conhecer também o lado brasileiro, pois lá você terá uma visão de baixo das cataratas. Como eu ainda estava com muitas dores em virtude da luxação muscular na panturrilha, retornamos na frente e ficamos esperando o grupo na área turística. Porém já era próximo às 18h e como ainda não tínhamos almoçado, resolvi seguir em direção ao Centro acompanhado por Elcione e Diacuí. O grupo, saiu mais tarde e no caminho aproveitou para passar no Icebar Iguazu, todo construído em gelo, onde durante 30 minutos você tem direito a tomar uns drinks e os agasalhos de proteção são emprestados na hora.

À noite, seguimos para o evento que fica numa rua lotada de bares e boates, onde acorriam muitos motociclistas. Ali os preços das bebidas e comidas é bem razoável e logo encontramos Paulo e Sheila, casal amigo de Macaé que combinou de nos encontrar lá.

Na manhã seguinte o grupo dispersou. Tagino, que havia cumprido sua missão conosco, partiu de volta para Rondonia (quase 4000km para enfrentar). Alessandro partiu para Macaé, alguns se dirigiram a Ciudad Del Leste para comprar umas “muambas”, eu e Rui ficamos com a missão de ir a Foz do Iguaçu para enviar as bagagens em excesso de volta ao Brasil. Fomos até a Rodoviária e nos indicaram uma transportadora próxima, onde embarcamos as bagagens para o Rio e lá o Rápido Mineiro faria nossa coleta.

No retorno, demos uma volta pela cidade para buscar um bom restaurante. Ao sair, parei para colocar as luvas e partir rápido para alcançar Rui. Nos cruzamentos em Puerto existem umas grandes valas e, na pressa, dei uma “porrada” com os fundos da moto e achei que ela fosse desmontar, não tive tempo nem de tocar no freio. Porém, como nada aconteceu com ela, seguimos em frente.

Almoçamos e já passavam das 16hs. Minha mulher já estava agoniada, pois faltava a visita ao “Free Shop”. Chegando lá (ele está localizado ao lado da fronteira com o Brasil), estacionei a moto antes da travessia na aduana, conforme orientação do taxista que nos levou a Foz para remessa das bagagens, e realmente o trânsite de veículos na fronteira era intenso, principalmente por conta de muitas motos que chegavam para o evento.

O Free Shop de Puerto Iguazu é muito bem estruturado, com lojas específicas e extremamente melhor preparado que os do lado paraguaio. Compramos os perfumes encomendados (mulher e filhos) e infelizmente, como estava sem espaço, somente pude comprar duas garrafas de um single malt.

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Retornamos para o Hotel e antes de seguir para o encontro à noite, fizemos um aquecimento na varanda suspensa. À noite, nos encontramos e aproveitamos bastante. Na hora que estávamos partindo, muitas motos eram esportivas e várias começaram a acelerar ao mesmo tempo. O que aqui no Brasil é chamado de zoeira e não muito bem aceito, lá é normal. Saí do evento com “zoeira” absurda.

Neste dia, Eron e Joana e Elcione e Diacuí, resolveram partir. Elcione estava com a pastilha de freio gasta e sendo sexta-feira, marcou a troca na loja BMW de Cascavel.

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