6º dia – Vitória, aqui vou eu

Depois de uma noite bem dormida, estava refeito. Fiz o café da manhã e desci para conferir a bagagem. Vesti as luvas e como estava frio coloquei uma blusa de lã por debaixo do blusão e finalmente o capacete. Quando estava pronto para pegar a estrada, um rapaz que trabalha no Hotel me chamou e pediu que eu voltasse à recepção – sempre um desconforto, desvestir tudo, mas não recusei e retornei à recepção. Então a moça que fez meu check-out me disse que cobrou duas vezes minha estadia. Eu nem me lembrava de que quando fiz a reserva dias antes, já havia autorizado o pagamento. Enfim, ela se desculpou e eu agradeci a honestidade.

Tudo pronto, peguei o caminho que me levaria de volta à BR-262. Não sem antes olhar para trás e me despedir daquela cidadezinha muito linda e de um povo bem acolhedor.

Já na estrada, comecei a descer a serra sob uma espessa neblina. Curvas bem acentuadas e uma estrada que cortava montanhas de pedra. Logo cheguei a Vitória, que fica bem próxima de Domingos Martins.

Então decidi procurar uma concessionária Yamaha para ver se eliminava o irritante barulho. Localizei a Motomax concessionária autorizada Yamaha, que fica na Av. Vitória, 2935, onde fui atendido pelo mecânico Marcos e pelo vendedor Tales e pelo Igor. O Marcos verificou a Midnight, fez um pequeno ajuste nas pastilhas de freio e esticou um pouco a correia. Disse que estava tudo em ordem e que o assunto estava resolvido.

Segui para conhecer Vitória. O barulho da motocicleta realmente sumiu. Fiz então minha primeira investida na orla da praia do Canto, onde parei para contemplar a beleza daquele local e pisar na água. Em seguida fui até a Ilha do Frade e depois à praia de Camburi. Entrei no bairro que lembra muito Ipanema no Rio de Janeiro. Minha sugestão é você se perder pelas ruas do bairro. Depois investi meu tempo para conhecer os prédios antigos do centro da capital. Não deixe de ver a Igreja do Carmo, a Catedral Metropolitana, que acabou de ser restaurada e está um verdadeiro espetáculo; o Palácio Anchieta e todo o seu entorno que congrega uma bela arquitetura dos séculos XVI, XVII e XVIII.

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Depois do almoço fiz meu check in no Hotel Go Inn Vitória que fica na Av. João Baptista Parra, 261. Um hotel recém inaugurado e portanto, tudo estava perfeito e novo. Acomodei minhas bagagens e segui explorando mais da região.

De motocicleta, cruzei a terceira ponte e fui conhecer Vila Velha, cujo ponto alto para mim foi o Convento da Penha, que fica em cima de uma enorme pedra e daquela altura privilegiada você consegue ter um bom acesso à área de estacionamento. O piso é de paralelepípedo e bem íngreme, mas nada difícil. Depois de estacionar tem um bom trecho de caminhada até alcançar a Igreja e o mirante que propicia uma visão perto de 360º. Gaste lá um tempo, pois é possível ver as pontes e boa parte da cidade de Vitória. Como eu cheguei ao convento perto das 15h e o tempo estava bom, desfrutei de um céu favorável e uma temperatura agradável, pois é um local que venta muito.

Em seguida desci e dei uma volta em Vila Velha. Conheci a Praia da Costa e depois retornei a Vitória. Deixei a moto no Hotel e sai para explorar a pé um pouco do calçadão e contemplar as belezas do local. Fiquei um bom tempo no memorial da Paz. Estava escurecendo e havia apenas quatro pescadores estavam próximos ao local, o que me permitiu ficar refletindo por um momento e apreciando o escurecer daquela tarde. Deste local conseguimos ver o Convento da Pena que esta no alto da montanha.

Pontos Tops do dia:

  • Praia do Canto;
  • Praia do Camburi;
  • Convento da Pena;
  • Palácio Anchieta e todo seu entorno;
  • Igreja Metropolitana;
  • Teatro Carlos Gomes;
  • Basílica de Santo Antonio;
  • Praça dos Namorados;
  • Hotel Go Inn e sua equipe.

Pontos negativos do dia:

  • Tudo foi perfeito

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