O que levar na bagagem durante viagem de moto

O que é necessário levar na bagagem?

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Esta é uma dúvida que assombra todo mundo durante o planejamento e preparação para uma viagem de moto que dure vários dias. O que levar na bagagem? A chave é encontrar o ponto de equilíbrio entre o máximo e o mínimo. É não levar muito mais objetos do que vai precisar ou deixar de levar o que pode ser extremamente necessário durante a viagem. Antes de relacionar o que eu levo e considero no planejamento das minhas viagens, chamo a atenção para alguns problemas que devem ser conhecidos e considerados no pêndulo dos exageros para arrumação de bagagens:

Uma bagagem exagerada vai:

  • Obrigar a levar mais bolsas;
  • aumentar o peso que a moto vai carregar;
  • aumentar o arrasto;
  • aumentar o consumo de combustível;
  • aumentar o desgaste dos pneus;
  • aumentar o desgaste da moto;
  • aumentar o desgaste do motociclista;
  • dificultar a disposição e o amarre dos objetos sobre a moto;
  • dificultar manobras, principalmente em baixa velocidade ou para estacionar;
  • dificultar a retirada da bagagem da moto para levar para o hotel e vice-versa.

Uma bagagem muito sóbria vai:

  • deixar um item importante para trás;
  • faltar roupa para diferentes condições de clima e temperatura;
  • faltar roupa adequada para os ambientes a frequentar;
  • aumentar o desconforto durante a viagem;
  • lavar roupas diariamente e torcer para que sequem rápido;
  • aparecer nas fotos com a mesma roupa todo dia.

É claro que os pontos que relacionei, principalmente no caso de uma bagagem mais sóbria, são mera suposição. Pode ser que a viagem seja feita com a mala no exagero tanto para mais quanto para menos e não se encontre nenhuma das dificuldades citadas. Vai depender muito do estilo de vida do motociclista, do destino e do próprio desenrolar da viagem. Mas sempre é bom pensar em todas as possibilidades para não ter nenhuma surpresa desagradável. Ao mesmo tempo é bom pensar que um erro na bagagem pode tornar uma viagem um verdadeiro martírio. Mas observe que coloquei mais pontos problemáticos para bagagem exagerada que para bagagem sóbria, e isto, no meu entendimento, tem dois motivos básicos: primeiro que a tendência de todo mundo é sempre exagerar para mais e segundo que sempre será possível comprar depois da partida algo que falta. Deixar algo pelo caminho normalmente é mais difícil para o motociclista, não só pelo valor sentimental, mas também pelo valor material do bem.

Eu costumo fazer uma lista do que vou levar muitos dias antes da data marcada para a viagem, e na medida em que for planejando os demais detalhes, vou revisitando a lista para verificar se algo não foi esquecido. Alguns dias antes da viagem eu faço um teste de campo, que é pegar todos os objetos da relação e dispô-los na bolsa. É uma oportunidade para checar se cabem, como serão colocados na moto e qual o peso que estarei me sujeitando carregar, sabendo que poderei inclusive ter que subir escadas com ele.

Mas vamos logo à lista. No final desta página eu coloquei os detalhes e explicações do porque de cada um dos itens. A quantidade é para uma viagem de uns 20 dias. Na explicação de cada item poderá ser observado que alguns excluem outros, dependendo do lugar para o qual será a viagem e da época do ano:

Água mineralDinheiro e cartõesObjetos de higiene pessoal
Balaclava3 Elásticos para motoÓculos de sol
Barrinhas de cereais (ou frutas secas*)Ferramentas para a motoPomada para assadura
1 BermudaFlanelaProtetor labial
BotinasJaqueta de VerãoProtetor solar
Bolsa para motoKit de primeiros socorros*Relação de hotéis
2 CalçasLanternaSegunda pele
5 CamisetasLenço ou tubo de pescoçoSilver tape
Capa de chuva2 pares de LuvasSunga ou calção de banho
CapaceteManual do proprietárioTênis
ChinelosMapa do percurso e/ou GPS4 Tie-up
Jaqueta e calça de corduraMáquina fotográfica2 tubos de reparador de penu
5 Cuecas4 pares de Meias 
*Acrescidos por sugestão de leitores

Acho que me lembrei de tudo. Se aparecerem alguns itens que possa ter esquecido eu retornarei a este post e completarei. Se você tiver alguma sugestão, basta colocar no comentário, no final do artigo. Lembro que esta lista é a que eu acho ideal para as minhas necessidades, e podem não ser adequadas a todas as pessoas. Mas acho que pode ser útil pelo menos como base e para reflexão no planejamento de uma grande viagem.


Água mineral

Sempre levo na bolsa uma garrafa de água mineral ou duas, que bebo nas paradas fora dos postos de combustível e lanchonetes à beira da estrada.

Meu amigo JF sugere levar uma garrafinha SIGG para água – são de alumínio (muito melhores que os squeezes de plástico), tem a tampa de rosca e grande vantagem sobre as garrafas pet, pois é muito mais resistente e não vazar de jeito nenhum.

Balaclava

Eu ainda não me acostumei com o uso deste item, mas em lugares frios é bem útil para esquentar a orelha. Eu já comprei algumas sofisticadas, com material térmico, especial, mas as melhores são as simples e baratas. Na hora da escolha, deve ser observado o lugar da costura, pois alguns modelos as têm em lugares que podem incomodar e marcar a pele quando se coloca o capacete.

Barrinha de cereais

São leves, não fazem volume, não estragam, não fazem mal a ninguém (experimente ter uma diarreia no Atacama) e alimentam com qualidade numa emergência. Este texto também é sugestão do amigo JF. Em minha viagem para a Argentina e Chile eu levei muitas. Na estrada eu preferia lanchar algumas barrinhas que almoçar. Os amigos Carlos e Jacqueline Hochberg sugeriram levar frutas secas ao invés das barrinhas. Segundo eles, aguentam bem o calor e ficam melhor acomodadas junto com a bagagem.

O que levar na bagagem durante viagem de moto

Bermuda

Eu gosto de levar uma na bolsa, pois dependendo do destino pode ser útil em passeios mais informais. Mas obriga a levar pelo menos um tênis.

Botinas

Este é um equipamento fundamental e que normalmente é tratado com displicência pelos motociclistas. Tem que ser impermeável, com solado grosso e apropriada para motociclistas. É útil tanto para uso com roupa de cordura quanto com outro tipo de roupa. Protege os pés em caso de queda, da humidade, do frio e dependendo do modelo pode também ser usado para sair à noite com um jeans. Eu tenho um par de botinas da Guartelá, específico para operações policiais com moto, que além de impermeável e resistente é feita com material do tipo dry, facilitando o controle da humidade nos pés. Com ela eu costumo não levar outro calçado, exceto um chinelo.

Bolsa para moto

Este item eu acho que ninguém esquece, mas gostaria de chamar a atenção para a escolha da bolsa. Recomendo nunca usar mochila. Além de prejudicar a postura e aumentar o desgaste do motociclista, em caso de queda ela pode provocar danos à coluna.

Eu prefiro usar bolsa sobre o banco do garupa e sobre a churrasqueira, pois nesta disposição, além de reduzir o arrasto, permite que se tenha um apoio para as costas que faz uma grande diferença no fim de um dia na estrada. Outra observação é que a bolsa deve ser impermeável ou ter uma capa que pode ser usada sobre ela em dias de chuva.

Calças

A melhor calça para levar em viagens é a jeans, que pode ser usada para visitar lugares ou ir a um restaurante, mesmo quando um pouco mais sofisticado sem, no entanto, destoar do ambiente. Calça de cordura não fica legal em qualquer lugar, exceto sobre a moto ou nos restaurantes à beira da estrada. Eu tenho uma calça de brim com proteções nos joelhos e lateral, que pode ser usada na estrada ou à noite para passear e conhecer os lugares. Se não tiver uma calça específica para a estrada, devem ser levadas pelo menos duas calças.

Camiseta

Uma vestimenta interessante de usar em viagens de moto são as camisetas do tipo dry. Elas são muito práticas porque permitem que a transpiração seja dissipada com grande facilidade, aumentando o conforto. São facilmente lavadas na pia do banheiro e podem ficar penduradas num varal de roupas ou numa cadeira do quarto e, ainda assim, secam muito rapidamente. Numa viagem de vinte dias, por exemplo, umas quatro ou cinco de cores diferentes (para não ficar parecendo, nas fotos, que está com a mesma camisa todos os dias), serão suficientes para toda a viagem, sem deixar o motociclista “cheiroso”, no mau sentido.

Dependendo das condições climáticas, é interessante alternar a quantidade de camisetas entre manga curta e longa. Além disto, umas duas camisas básicas para usar quando não estiver na estrada podem ser úteis.

Capa de chuva

Se levar um conjunto de calça e jaqueta de cordura este item é dispensável, caso contrário, leve uma capa de chuva e deixe-a sempre na parte de cima do case.

Capacete

Sobre este item vou comentar apenas que ele deve ser de boa qualidade e valorizar o controle do nível de ruído. Várias horas sobre uma moto com barulho do vento ou do escape aumentam muito o cansaço.

Chinelos

Minha bagagem não fica sem um par de Havaianas.

Conjunto Jaqueta e calça de cordura

Se a viagem incluir trechos com temperatura baixa, um conjunto com jaqueta e calça com forro térmico. Eu pessoalmente acho as de cordura as que têm o melhor custo x benefício para uso em clima ameno ou de baixas temperaturas.

Cuecas

Este item é difícil de definir a quantidade. Para vinte dias de viagem eu acho que umas cinco são suficientes, devendo ser lavadas na medida em que forem sendo usadas. Eu sempre levo uma sacola plástica na bagagem para colocar dentro a cueca que não secou à noite e continua úmida. Atenção que se for esquecida na sacola por mais de um dia, provavelmente a cueca será perdida.

Dinheiro e cartões

Eu olho no site do banco se os lugares que irei passar têm caixa eletrônico. Faço uma estimativa de gasto para o percurso até o próximo caixa, levo dinheiro para chegar a este lugar e mais alguma sobra.

É bom lembrar que nem todos os estabelecimentos aceitam cartões de crédito, e isto ocorre com maior frequência em algumas regiões menos desenvolvida e sem estrutura.

Em outros países é possível retirar moeda local em caixas automáticos utilizando cartões de crédito. Existe uma taxa para cada saque, mas este é um procedimento que aconselho, pois evita ter que levar muito dinheiro e normalmente o câmbio utilizado pelos cartões é mais favorável que a troca feita em casas de câmbio.

Documentos

Estes devem ser os primeiros objetos a serem separados para a viagem e nunca podem ser esquecidos. Eu o mantenho sempre em local de fácil localização para que sejam alcançados com rapidez. Se estiver utilizando uma roupa de cordura, eles ficam num dos bolsos desta roupa. Se a roupa não é impermeável, levo uma sacola plástica e coloco dentro. Mesmo levando capa de chuva, a possibilidade de se molhar num pé d’agua repentino é grande.

No Brasil, é obrigatório portar o CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos e a CNH – Carteira Nacional de Habilitação. A CNH substitui a identidade para a maioria das necessidades, mas eu sempre levo ambas.

Em outro artigo eu escrevi sobre os Documentos para uma viagem de moto pela América do Sul. Tecle no título acima que o artigo será aberto.

Uma dica que adoto sempre: junto com os documentos da moto e meus documentos eu levo um cartão ou uma folha de papel com telefones úteis, como os do seguro, banco, cartão de crédito e principalmente de familiares e amigos que podem ser contactados em caso de necessidade. O cartão tem ainda informações sobre meu tipo sanguíneo. Não é o meu caso, mas recomendo incluir, para quem precisa, remédios que se faz uso e eventuais alergias.

Elásticos para moto

Eu sempre levo, mesmo não sabendo se vai ser necessário. Custa barado, menos de R$ 2 cada, e pode ser muito útil da estrada. No quanto também. Podem virar varal para secar a roupa enquanto durmo.

Ferramentas para a moto

Eu não entendo nada de mecânica, mas sempre levo um jogo de chaves ale, outro de chaves torx e pelo menos três chaves de boca básicas que atendem à maior parte das necessidades em uma emergência. Isto porque minha moto tem medidas no padrão americano, que é em polegadas, e pouquíssimos mecânicos costumam ter ferramentas que servem nela. Ela nunca me deixou na mão, mas sempre é bom prevenir. Além disto, estas chaves ocupam muito pouco espaço na bagagem.

Flanela

Sempre é útil.

Bagagem para uma viagem de moto

Jaqueta de Verão

Dependendo da época do ano e a região que vou passar, eu levo uma jaqueta de verão, daquelas furadinhas, com proteção nos ombros, cotovelos e costas. Utilizo sempre uma jaqueta com manga longa, pois além da proteção em caso de queda, também protege contra os raios solares.

Kit básico de primeiros socorros

Desinfetante, esparadrapo, rolinho de gaze, band-aid, antiácido, analgésico e lenços umedecidos. Outra sugestão do JF. Eu não costumo levar, mas é interessante para prevenir pequenos acidentes.

Importante também para quem faz uso de remédios de uso constante não esquecer de levar.

Lanterna

Uma pequena.

Lenço ou tubo de pescoço

Ter bandanas e aqueles “tubos” de pescoço para proteger do sol e, nos momentos mais quentes, encharcá-los com água gelada. Ajuda muito a suportar o calor inclemente.

Luvas

Eu me acostumei tanto a usar luva quando estou na estrada que se não coloco me sinto pelado. Eu levo duas luvas em minhas viagens, uma de verão, feita do mesmo material da jaqueta, toda furada, e uma impermeável com forro térmico. Enquanto uma está sendo usada, a outra ocupa pouco espaço na bagagem. Esta deve ficar na parte superior da bolsa, para fácil localização.

Manual do proprietário

No caso de necessidade, indica algumas falhas básicas e suas causas, cuidados, etc.

Mapa do percurso ou GPS

Quando não tinha GPS e não conhecia o percurso, utilizava o Google, imprimindo os mapas, principalmente com detalhes das cidades que iria pernoitar. Ia colocando-os no bolso na medida em que iria percorrer o trecho.

Existem alguns guias, vendidos em livrarias e pela internet, focados em regiões ou países, que podem ser muito úteis nas viagens.

Com GPS e como minha moto não tinha uma tomada para carregar, providenciei uma. Os melhores aparelhos têm autonomia para poucas horas, normalmente insuficiente para todo o percurso. Em algumas lojas fora do Brasil existem alguns adaptadores à prova d’água com preços interessantes e que incluem proteção contra curto circuito. Sempre procuro manter os mapas os mais atualizados possíveis.

Outro detalhe importante é marcar nos mapas impressos ou no GPS os endereços dos hotéis disponíveis nas cidades que vou pernoitar.

Máquina fotográfica

Nunca viajo sem levar uma (na verdade uso duas), acompanhada de bateria reserva e pelo menos dois cartões de memória.

Meias

Já me recomendaram, e eu ainda não tive a oportunidade de experimentar, meias do tipo dry, encontradas em lojas que vendem artigos para ciclistas. Do mesmo modo que as camisetas, elas também ajudam no controle da umidade dos pés. Isto significa menos chulé.

Em viagens para locais mais frios, levo pelo menos um ou dois pares de meias de algodão mais grossas. Se não forem usadas na estrada, podem ser úteis à noite.

Objetos de higiene pessoal

Eu sempre levo pente, escova de dentes, fio dental, creme dental – um tubo pequeno, aparelho de barbear, espuma de barbear, desodorante, cotonetes, tesourinha de unha – daquelas de camelô que dobram e shampoo. Procuro colocar tudo numa necessaire se a bolsa não tiver algum bolso específico para isto. Quanto aos vidros, costumo levar só os de recipiente pequeno.

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Óculos de sol

Meu capacete atual tem um óculos retráteis, mas mesmo assim eu acho importante ter um na bolsa.

Pomada para assadura 

É uma sugestão do Carlos, de Manaus. Eu já passei aperto no Chaco Argentino com o calor extremo. Se tivesse na bagagem ia me ajudar a dormir melhor de noite.

Protetor labial

Mesmo no calor eles costumam ser úteis, pois evitam o ressecamento e também protegem do sol.

Protetor solar

Não é recomendável pegar estrada sem as proteções devidas, e isto inclui não descuidar da pele. Ele deve ser aplicado diariamente em todas as áreas do corpo que não estiverem cobertas por roupa. Em regiões mais secas, o protetor solar pode ser utilizado também como hidratante da pele.

Reservas em hotéis

Quando faço reserva prévia nos hotéis, levo impressa a confirmação da reserva ou no mínimo o telefone e endereço do hotel e o nome do funcionário com quem acertei a estadia.

Depois de alguns apertos, em viagens que opto por não fazer as reservas previamente, nunca deixo de buscar na internet e levar impressa uma planilha com os hotéis, seus endereços, telefones e, de preferência, com as coordenadas. Essa e outras planilhas que utilizo no planejamento de minhas viagens de moto podem ser baixadas no artigo Planilhas para o planejamento de uma viagem de moto.

Reparador de pneu

É um tubo com um material selante e ar sob pressão, que quando injetado no pneu preenche o furo e permite levar a moto até um borracheiro.

Segunda pele

Se a temperatura beirar ou ficar abaixo do zero grau por onde vou passar, eu levo um conjunto de segunda pele. Existem tipos específicos para cada faixa de temperatura que vão até vários graus abaixo de zero. Além de ocupar pouco espaço na bagagem, um só conjunto é suficiente para uma viagem longa.

Silver tape

É aquela fita igual durex só que grossa. Pode ser útil. Conforme comentário do Rodrigo, não é necessário o rolo todo. Hoje podemos comprar unidades menores ou usar o velho truque dos skatistas, enrolando uma quantidade menor em um palito de sorvete.

Sunga ou calção de banho

A sunga ocupa pouco espaço na bagagem, mas o calção ou bermuda de banho costuma ser mais indicado, dependendo do lugar que vou e se terei oportunidade de tomar banho em rios, lagos, cachoeiras ou piscinas. Também pode substituir a bermuda, dependendo do modelo. Lembre-se que as sungas costumam não ser bem aceitas nas culturas de alguns países.

Tênis

Dependendo do tempo de viagem, dos lugares que vou visitar ou do espaço na bolsa, eu costumo levar um do tipo sapatilha. Mas é o primeiro objeto a ser retirado da bagagem caso ela fique cheia demais.

Tie-Up

É aquela braçadeira de plástico. Pode ser útil e fica em qualquer lugar no fundo da bolsa.

Complementando este artigo, criei uma figura que pode ser impressa para ajudar a checar os itens a levar e também para arrumar a bagagem na moto. Leia o artigo Organizando a bagagem na moto.


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