Hoje foi um dia daqueles, que começam com uma dose de desafios e terminam com uma sensação de conquista. Saímos de Itápolis às 07h30, prontos para enfrentar o asfalto e tudo o que ele nos trouxesse pela frente, rumo ao nosso objetivo principal: o Deserto do Atacama.
A jornada foi marcada por uma série de acontecimentos que nos colocaram à prova, mas também nos mostraram o espírito resiliente que nos move.
Logo no início do dia, atravessamos a imponente Hidrovia Tietê-Paraná por uma ponte com extensão de 2,4 km, uma bela visão que nos fez perguntar porque o nosso país não investiu mais em hidrovias.
Seguimos pelas estradas paulistas, onde enfrentamos pedágios com preços salgados, mas que nos deram em troca vias bem conservadas.
O Paraná nos recebeu com a boa notícia de praças de pedágio desativadas, ajudando a reduzir os custos da viagem. As estradas, na sua maioria, encontravam-se em boas condições, embora algumas necessitassem de manutenção. A presença constante de tráfego trouxe desafios extras, especialmente em trechos onde a ultrapassagem dos caminhões era uma disputa constante entre eles próprios, às vezes segurando nossa viagem.
Em meio às paisagens de plantações intermináveis de cana de açúcar, soja e milho, presenciamos até acrobacias aéreas de aviões de pulverização, adicionando um toque de adrenalina à nossa jornada.
Os imprevistos, no entanto, também marcaram presença. O velocímetro da moto de Alice Latife nos pregou uma peça, chegando a registrar velocidades surpreendentes de até 170 km/h antes de pifar de vez.
Cidade | Litros | Valor em moeda local | Valor – R$ | Distância – km | km / l | R$ / l |
Echaporã | 10,473 | 58,54 | 58,54 | 217,0 | 20,720 | 5,59 |
Sertanópolis | 7,332 | 38,05 | 38,05 | 145,8 | 19,885 | 5,19 |
Peabiru | 8,818 | 47,52 | 47,52 | 209,6 | 23,770 | 5,39 |
O grande obstáculo do dia foi um acidente que fechou a estrada depois de passarmos por Assis, SP, nos obrigando a voltar, atravessar a cidade e aumentarmos nosso percurso em longos 71km para contornar o trecho interrompido.
Chegando a Maringá, o GPS nos fez atravessar a cidade e enfrentar obras e atrasos. Mas a travessia do Rio Tibagi, em Sertaneja, PR. trouxe um respiro cênico em meio aos obstáculos.
Próximo às 17h, resolvemos parar em um hotel à beira da estrada em Juranda, PR, que, nos proporcionou o merecido descanso. Apesar de pequenos contratempos, como a porta do banheiro do chalé, que precisou de uma gambiarra para funcionar, o conforto, a boa comida e algumas merecidas cervejas long neck para relaxar no restaurante ao lado compensaram qualquer perrengue.
Com 607 km percorridos no dia e muitas histórias para contar, encerramos essa etapa com a certeza de que cada desafio superado nos aproxima ainda mais do nosso destino.
O vídeo abaixo mostra imagens registradas durante esse dia de viagem:
Até amanhã, com novas aventuras pela frente!
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