Depois de uma noite bem dormida, pagamos o primeiro mico da viagem: esquecemos de ajustar o horário local e acabamos acordando uma hora mais cedo. Ficamos decepcionados com o padrão do “desayuno” – muito, muito fraco para o padrão do hotel. Fizemos o check out às 8h e fomos abastecer as motos.
Andamos 7 km e já estávamos de volta à Ruta 14. Estrada muito boa, plana, sem curvas e com vários trechos em manutenção, mas que não comprometeram em nada a pilotagem.
Hoje sofremos a primeira “abordagem” da “policía” argentina: depois de uma longa reta, fomos convidados a encostar e nos foi dito que o radar fotográfico registrou excesso de velocidade e que deveríamos pagar em “efectivo” 315 pesos por moto para seguir viagem e que, a partir do ” recibo” fornecido, não teríamos mais problemas com a “policía” na Argentina. É mole, o caras deram recibo da bola recebida e, coincidência ou não, não fomos mais incomodados pelas blitiz nas rutas.
Quando atravessamos Zárate chamou-nos a atenção a beleza do complexo rodoferroviário. São duas pontes paralelas – férrrea e rodovia – sobre os rios Paraná Guazu e Paraná de Las Palmas.
O calor estava insuportável; o indicador da moto acusava + de 120º F. Por isso abortamos a entrada em Lujan. Paramos algumas vezes para refrescar e bebermos água, mas não teve jeito.
Às 16 horas paramos em Chivilcoy – Hotel Falcone – para hidratar os rins com Quilmes, mas não sem antes pagar o segundo mico do dia: o GPS indicou um caminho não pavimentado na cidade e acabei atolando a roda dianteira da Harley na areia e a traseira patinava no barro. Foi preciso o João com mais dois meninos locais para empurra-lá para trás.
4º dia: Concórdia – Chivilcoy: 528/2974 km
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