7º dia: Caleta Olívia – Rio Gallegos

Aqui na Patagônia não adiantar planejar nada muito cedo – sempre é frio e tem vento. Os cafés sempre são depois das 7 ou 8 horas. O café de hoje foi no posto YPF em frente, porque a diária não contemplava o “desayuno”.

Motos abastecidas, voltamos para a RN 3. Temperatura agradável, visual maravilhoso. Depois de Comodoro Rivadávia, a ruta 3 fica margeando o Atlântico. Coisa de cinema. No GPS a imagem mostra o azul faceando o rosa. Tentei fotografar, mas o vento não deixou.

A estrada, muito monótona, mas curiosa pelos Lhamanacos, ovelhas, gado e, principalmente, pelo mar argentino. Um fato interessante foi um Lhamaníacona “calzada” e quando acionei a buzina, o coitado levou um susto, subiu um talude íngreme e longo e, depois, pulou a cerca com uma facilidade incrível, como se estivesse brincando. Não entendi o porque da cerca, se ele pula sem esforço algum.

Os abastecimentos por aqui nunca são rápidos, por três motivos: desequipagem e equipagem dos pilotos, muitos veículos e a moleza dos frentistas. Mas tudo é uma grande diversão.

Chegamos em Rio Gallegos cedo, cidade portuária e polo regional. Para relaxar a tensão da viagem, um vinho tinto nacional.

7º dia: Caleta Olívia – Rio Gallegos: 720/5472 km


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