Já tive oportunidade de viajar por vários meios de transporte: avião, trem, automóvel, bicicleta, a pé, de ônibus, de navio. No avião eu me sinto como dentro de um charuto de metal, olhando o mundo por uma minúscula janela, quando se está ao lado de uma. Muito útil para chegar rápido ao destino, mas o que tem no caminho fica esquecido.
O trem sempre causa uma emoção diferente, acho que, infelizmente, pelas poucas oportunidades de se fazer uma viajem dessas pelo Brasil, carente deste meio de transporte. Tenho ótimas lembranças das viagens que fazia quando criança com meus pais, entre Governador Valadares e Belo Horizonte, para visitar parentes. Na época os trens não tinham o conforto de hoje, mas a data da partida sempre era aguardada com ansiedade.
O carro é muito eficiente, leva longe, proporciona conforto, protege do frio, da chuva, mas não permite viver a viagem até o destino. É como ver uma linda paisagem através de uma tela de televisão. O caminho pode ser até bonito, mas a visão é limitada pela moldura. Viajo de barco sempre que as férias com a família me dão oportunidade. Mas para quem vive nas montanhas é um meio distante.
A caminhada e a bicicleta são especiais para a saúde, permitem fazer parte da paisagem, sentir o caminho e a natureza, como nenhum outro meio de transporte. Pena que o alcance é limitado.
Mas como a moto não tem igual. É emoção, é liberdade, é fazer parte da paisagem sem limitação de distância. É o meu meio de transporte preferido. Como escreveu o Amir Klink, “o homem precisa viajar”. Mas acho que também precisa se preparar para suas viagens mentalmente, e nada melhor que conhecer a história de outras pessoas, para que a sua inspiração nos leve onde nossa imaginação foi antes e nos prepare para uma viagem pelo mundo real.
Resolvemos abrir um espaço para textos que tratam de motos, viagens de moto e pessoas que vivem a vida sobre uma moto. Segundo a Wikipédia, o conto é a forma narrativa, em prosa e de tamanho reduzido. Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade. Ao escritor de contos dá-se o nome de contista.
Os textos estão em “Textos Legais” e também os assinados pelos nossos Colunistas, na barra de menu. Você terá acesso a histórias inspiradoras que me permitiram viajar com a imaginação.
Boa leitura.
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