Viagem de moto texto legal

Uma viagem para o interior do autoconhecimento

Estar na estrada para mim não é uma questão de escolha, é uma questão de alma… uma alma inquieta… Desde criança viajo longe pelas estradas com meu pai.

Já contei aqui e vou contar mais, pois me encanta, me leva para as estradas das lembranças da mente.

Em todas as férias era pegar o Corcelzão e sair de Minas rumo ao Piauí, a terra dos meus pais.

Ahhhh, aquela estrada…

Aquela aparência da “solidão” em estar ali naquele mundão, só, porém preenchida de uma companhia tão grande que nem consigo enxergar como uma formiguinha.

{loadmoduleid 854}

Quando me dei por gente, vendo as fotos antigas dos meus pais, eu vi uma foto dele numa lambreta.

Aquilo ficou pra sempre na minha memória.

Seguimos assistindo faroestes na tv e a sensação era a mesma… aquela estrada num mundão, viagens a cavalo (que para mim eram as motos)

Tão logo tive a oportunidade na adolescência, subi numa Mobilete que encontrei na casa da avó numa dessas férias e … caí! de cara num lixão! Kkkkkkkkkkk

Mas eu levantei e continuei!

Eu pilotei pela primeira vez!!!

Bom, então aquela expectativa de fazer os 18 e tirar a carteira chegou e … um carro passou em cima do meu pé e obviamente não pude fazer o exame…

Perdi tudo e então resolvi seguir pilotando sem carteira mesmo.

Não era muito comum ver mulher pilotando e eu recebia um misto de pavor e admiração das pessoas nas ruas.

Confesso que isso me instigou bastante! hehe

Resolvi ir pro Piauí viver no calorzinho de lá… a estrada já me chamava.

Voltei, tirei carteira e ia comprar a minha primeira motoca, por volta de 2007, quando tomei outro rumo na vida, deixei as motos de lado e peguei a estrada a pé mesmo, afinal, eu não tinha condições de comprar uma motoca daquelas que eu via nos filmes.

Vivi de mochileira um tempo e por fim, me assentando um tempo de volta a Minas, minha Menina apareceu como num passe de mágica. Uma Intrudinha 125cc, minha primeira e única motoca.

Bom, enfim, voltando a pilotar eu estava vivendo nos interiores de Minas e fiquei nos passeios pelas estradinhas.

Já nem sabia mais andar no trânsito atual das cidades.

Peguei estrada e tudo quanto é tipo de chão. Até trilha fiz!

Voltei pra cidade grande e… me senti morrendo.

O sangue cigano chamando…

Apesar de ter me inserido no meio motociclístico, que cresceu imensamente, inclusive de mulheres, e fazendo muitos rides em comboios maravilhosos e ter tido toda essa nova experiência em grupo, eu sentia falta de mim, de estar comigo mesma, só… com aquela outra companhia…

Me lancei!

Do Uai ao Chuí (de Minas, uai, até o extremo sul do país, Chuí) fui! Só fui!

Um caminho para um novo momento de autoconhecimento.

E aí começa outra história e os Desafios dos Fazedores de Chuva.

Me acompanha nessas aventuras também lá no Instagram: @forasteira.estradeira

E no YouTube: Na Motoca com a Estê


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *