Concluída a expedição Do Uai ao Chuí, como contei nas últimas publicações, iniciei novos desafios e fui voltando pra Minas. Agora era seguir em frente.
Mas antes…
Fui saindo da BR-101, adentrando São Paulo, sendo chamada por algumas pessoas, fazendo mais alguns percursos motociclísticos como por exemplo, a Serra da Macaca, conhecendo alguns dos meus queridos apoiadores pessoalmente e participando de entrevistas.
Então, indo, nesse ritmo, quando percebi, estava chegando a Minas Gerais!
De repente, um evento terapêutico de uma amiga, o qual eu queria ir já há uns bons anos atrás, me fez chegar praticamente de volta à BH – eu já estava em Mateus Leme!
Pois bem, marquei meu retorno entrando pela Rota Capitão Senra e foi maravilhoso rever o pessoal que me recebeu e percorrer a Rota novamente até o restaurante anfitrião, Abóbora, que por sinal é simplesmente maravilhoso.
De volta então, participei mais ativamente ainda do movimento motociclístico e acabei de me preparar para continuar em frente meu trajeto pela BR-101.
Como de costume, num instante, me desfiz de praticamente tudo o que ainda tinha deixado – móveis, roupas, coisas…
Na casa alugada ficou meu irmão, os cachorrões estão lá de boa e era só me despedir.
Para minha surpresa, antes de partir, fui nomeada como embaixadora da Rota Capitão Senra e levo não só um título, mas o carinho imenso por tudo o que vivi e por todos que conheci nesse meio motociclístico em BH.
Daí pra frente, tudo o que senti na época de mochileira pelo mundo afora, agora estava retornando!
Energia, alegria, disposição, desprendimento total, fé… o GPS estava totalmente reconectado
(Quem ainda não sabe do que estou falando, convido a ler minha história do início aqui no site).
Agora com mais experiência de vida e maturidade, afinal, tinha acabado de completar 44 aninhos e retornei de uma grande expedição solo a um dos extremos do país, mais a experiência do motociclismo urbano como eu chamo, (comboios, curso de pilotagem, etc.) e claro, a experiência da vida de mochileira, voltei à vida nômade.
Saindo de Minas novamente, tive que retornar à BR-101, exatamente no ponto onde a deixei para entrar em São Paulo, Peruíbe.
Dali era seguir as divisas de Estado pela Rodovia, registrando as placas e fechando as capitais do Sudeste até adentrar o Nordeste.
Esse novo rumo então foi o que nomeei de:
Do Uai pra Riba!
Bora comigo?
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