Há muuuuuito tempo assisti um filme que tinha como título “Comer Rezar e Amar”. Pois minhas amigas disseram que era o meu filme. E não é que é mesmo?!
Esse filme me representa. Conta exatamente a minha vida de mochileira.
Depois de um tempo, peregrinando mundo afora, aquietei num interior de Minas Gerais, dei um tempo da estrada e pensei que tivesse encontrado meu lugar. Mas a vida me empurrou pra capital e jamais pensei que ficaria tanto tempo. Quase 5 anos.
Comecei a me sentir morrendo em vida e não entendia aquilo. Eu estava me contaminando com as piores doenças: o medo, o comodismo, a tal zona de conforto desconfortável.
Tinha mil desculpas para continuar ali, afundando, me enterrando.
Quando minha veinha (minha cachorrinha companheira) partiu, já com 18 anos, eu peguei estrada e fui me resgatar.
Do Uai (Minas Gerais) ao Chuí – brincando com a frase: “do Oiapoque ao Chuí” – eu revivi! Foram 52 dias na estrada, entre perrengues e bençãos, quando senti o sangue correr na veia de novo. Depois vou contar aqui pra vocês.
Relembrei que quando damos um passo, o caminho se abre debaixo dos nossos pés. Apenas pise com fé.
Então, comprovando para mim mesma que tudo o que vivi na vida foi real e que o Universo continua a enviar seu sinal, só não enxergava mais e a estrada abriu meus olhos novamente. Os olhos da alma.
Pois bem, aqui estou eu, sem lenço e sem documento (aliás, sem lenço jamais, kkkkk) pelo Brasil afora no estilo do filme que agora é meu mesmo: Comer Rezar e Pilotar.
Convido você a me acompanhar virtualmente nessa aventura de filme nas minhas redes sociais:
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… e no YouTube: Comer Rezar e Pilotar
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