SE…

Se… quando incansavelmente procurou a moto dos seus sonhos e ao encontrá-la teve sentimento de paixão e de cumplicidade, saiba que você encontrou a moto ideal, amiga, fiel companheira e protetora.

Se… quando nela sentou e imediatamente percebeu haver entre ambos total confiança e sentimento de respeito, saiba que ela também assim interpretou e passou a sentir-se útil e poderosa.

Se… ao acionar a partida ela imediatamente respondeu com seu peculiar ronco e disposição, creia, ambos estão sintonizados, correspondidos e queridos.

Se… ao comandá-la percebe que graciosamente atende a todos os seus comandos, não se envaideça, mas saiba que ela está completamente apaixonada por você.

Se… ao fazer arremessos fortes na aceleração, a moto provoca pequenas derrapadas na roda traseira, ou apresenta vibrações na dianteira, procure ter cuidado porque ela o está alertando pela imprudência. Imprudência que poderá causar acidente.

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Se… assim age, tenha certeza, é porque preza em zelar por você e por ela também. Haja vista que tendo os sentimentos acima descritos, por certo tem com ela mesma os mesmos cuidados que carinhosamente lhe dedica.

Se… achou um tanto ou quanto utópica essa forma de pensar e de agir, procure repensar o modo de tratar sua moto e faça uma análise da sua postura frente a ela; aos seus companheiros; ao trânsito; e reflita sobre essa filosofia apresentada. Saiba que motociclistas veteranos sempre adotaram essa clássica forma de proceder, fosse nas cidades ou por estrada afora. E eram felizes.

Se… foi por sorte ou se foi por adotarem essas posturas, mesmo enfrentando chão de terra, saiba que motociclistas veteranos trazem gostosas recordações desses famosos “Anos Dourados do Motociclismo”, quando moto e motociclista era só am(ad)or.

João Cruz é autor do livro Motociclistas invencíveis

j.v.cruz@oi.com.br


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