16º dia – Puerto Natales

Saímos cedo para um passeio de barco. No trajeto, vimos muitas paisagens, geleiras, arco-íris, cachoeiras de mais de 100 metros de altura com águas claras e gélidas. Ficamos impressionados com as montanhas gigantescas e tudo que nos cercava.

Chegamos às 5 horas de uma tarde fria. Kadim, Odileno e Oliveira foram para o hotel, enquanto eu resolvi explorar um pouco o local e enviar umas fotos para nossos familiares e amigos de Cachoeiro pela internet.

Após isto, decidi que iria comer bem e comecei a procurar um bom lugar. Olhei um restaurante muito chique e adentrei. Logo veio um garçom me oferecendo um lugar para sentar e um cardápio muito bonito com as iguarias do local. Senti-me muito bem no local aquecido e um dos melhores ambientes que já tinha estado na viagem.

Logo pensei: “vou ter que vender a moto para pagar este jantar”, mas decidi que iria comer alguma coisa bem temperada e com sal. Depois de ver o cardápio, o garçom recomendou o salmão com molho de camarão e salada, que era muito bom, segundo ele. Pedi e paguei para ver se era tudo aquilo que falaram. Sentei-me à mesa. O garçom logo perguntou se eu queria tirar uma foto e assim o fez. Depois ele trouxe uma entrada. Pãozinho com manteiga e umas batatas desfiadas. Logo pensei… “frescuragem pura”. Não demorou e o garçom trouxe um papel alumínio na forma de uma panela contendo uma salada por cima e com certeza era o meu pedido. Não me estressei, sabia que não era verdade e que não iria comer bem naquele restaurante com musicas do Brasil no som ambiente. Comecei a comer aquilo que estava dentro da embalagem do papel alumínio e no fundo achei um pedaço de peixe que não era salmão, e um, apenas um camarão acompanhando. Morri de rir por dentro e pensei que seria muita pretensão minha querer comer bem naquele País chamado Argentina. Comi o pãozinho que estava muito bom, comi a salada, o pedaço tímido de peixe e o único camarão que veio de acompanhamento. Tomei uma coca cola e paguei 11 dólares por esta aventura. Cheguei ao Hotel Du mestre e contei sobre o meu jantar.

Passamos na padaria ao lado e compramos pastel, pão, doces e refrigerantes para a noite, aquecidos pelo sistema de aquecimento do hotel. Rimos muito disso.

À noite vimos fotos e vídeos que fizemos durante a viagem. Odileno, antes de dormir, falou com a família e decidiu voltar com Moacyr, que estaria em Rio Gallegos a 500 km de onde estávamos. Despedimos-nos de noite mesmo. Odileno partiria no outro dia bem cedo e foi o que aconteceu.

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