Acordamos às 11 horas da manhã. Charles passou no hotel pontualmente no horário marcado. Saímos com as motos e Charles foi com a biz que comprou no Paraguai por 5.000 dólares.
Assim que saímos uma pequena garoa começou a cair. Paramos na Fronteira, carimbamos nossos passaportes e entramos. Paramos as motos num estacionamento para visitar a pé algumas lojas que ainda estavam abertas. Mas nada de maravilhoso ou outra coisa. Tudo fechado e desanimado.
Começou a chover forte, pegamos as motos e voltamos para o Brasil. Não conseguimos nem parar para tirar uma foto na fronteira. O mundo estava desabando em água. Foi divertido e diferente. Todos de bermuda e camiseta tomando o maior banho. Dei sorte porque fui de calça jeans.
Charles nos levou ao restaurante de um amigo dele para almoçarmos. Parecia brincadeira, quando contornamos para ir ao restaurante vimos que do outro lado da rua não havia chovido nada. Paramos no restaurante, torcemos nossas camisas, enxugamos um pouco o corpo e comemos uma deliciosa comida e um churrasco no bafo servido no carrinho, super macio e delicioso, bem diferente do que havíamos comido na argentina.
Voltamos ao hotel as 3h45min da tarde e fomos tomar banho de piscina de roupa e tudo. Ficamos por volta de 30 minutos na piscina e a chuva caindo forte até parar um pouco. Depois voltamos para o quarto e dormimos até às 8 horas da noite, exaustos.
Charles chegou ao hotel e fomos comer uma pizza a pé. O bar, todo moderninho, tinha uma bebida mexicana que, quando o cliente pedia, vinha um conjunto tocando musica mexicana e um ritual todo maluco fazia a pessoa beber a bebida com gelo num funil e depois um garçom sacudia a cabeça do sujeito. Filmei tudo, pois o ritual e o ritmo da musica me chamaram muito a atenção.
Comemos uma boa pizza e retornamos ao hotel, onde chegamos às 11h18min. Despedimos-nos do Charles, o contador de histórias.
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