23º dia – Bariloche – Neuquén

Fizemos a tradicional foto na placa do posto policial da entrada da cidade e em seguida pegamos a estrada, como sempre, de excelente qualidade.

Com menos frio e vento, nesta etapa, as motos começaram a render normalmente… e toma enrolar o cabo do acelerador.

Andamos cerca de 800 Km e chegamos ao portal do inferno chamado Neuquén. Nunca havíamos visto algo tão quente e sufocante, com um transito em quatro pistas, com semáforos completamente loucos, controlando direita, esquerda, ida e vinda ao mesmo tempo nas quatro pistas de rolamento.

Chegamos às 5h17min de uma tarde infernal de quente. Estávamos quase em colapso de tanto calor. Começamos a tirar as jaquetas e balaclavas e, depois de nos informar sobre oficinas de acessórios de moto, chegamos a uma avenida somente com peças, oficinas, lojas de motos, enfim tudo de moto. Uma replica da General Osório de São Paulo.

Oliveira procurava pastilha de freio para a XT 660 e eu procurava uma loja para fazer o balanceamento do meu pneu dianteiro. Depois de nos explicarem onde ficava a loja, ou seja, a 3 quilômetros e 800 metros, eu e Kadim nos dirigimos para lá, enquanto Oliveira ficou para trocar as pastilhas de freio e depois iria nos esperar, pois o serviço dele seria rápido.

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Eu e Kadim fomos para o local e encontramos fácil. Estacionamos a moto dentro da loja. Pedi para me atenderem, o que foi feito de imediato, por pessoas muito bem humoradas, pelo dono e o gerente.

Kadim também estacionou a moto dele e pensei que ele fosse trocar o pneu traseiro enquanto faziam o balanceamento da minha moto. Terminado o meu serviço, Kadim pegou a moto dele e ia saindo comigo. Perguntei a ele se não iria trocar o pneu e ele disse que faria mais adiante.

Muito bem, saímos e fomos encontrar o Oliveira no local combinado. Chegando lá, cadê o Oliveira? Procuramos por todos os lugares e nada. Tinha sumido. Procuramos em todas as oficinas da avenida. E como já passavam das 6 horas da tarde, tudo estava fechando. Eu e Kadim decidimos que um ficaria no local combinado e outro iria à Loja de pneus onde estávamos para ver se o Oliveira estaria lá. Kadim ficou e fui à Loja. Passei pelos semáforos loucos e uma rodovia louca dentro da cidade e como a loja ficava do lado oposto da via de ida, avistei o Oliveira em frente à loja, conversando com um moto boy. Acelerei o que pude, passei pelos semáforos todos, mas quando cheguei do outro lado, já havia saído. Adiantei-me o que pude e uns 2 km à frente encontrei o Jovem sumido sendo conduzido pelo moto boy guiando ele no trânsito, pois era uma via única e virava a esquerda para voltar na rua das motos. Pois bem, levei o Oliveira onde estava o Kadim e o Oliveira explicou que alem da pastilha de freio teve que trocar a corrente da XT que estava com os elos quebrados, por isso demorou tanto.

Seguimos para procurar algo para comermos e paramos em um McDonald. Kadim pediu para sair e voltar à oficina, pois tinha esquecido o mapa da argentina lá. Eu e Oliveira pedimos um lanche e ficamos aguardando o jovem Kadim. E nada do Kadim aparecer. Passaram-se 32 minutos e nada. Ficamos preocupados, pois a oficina não era tão longe assim. O que poderia ter acontecido para demorar tanto? Kadim chegou e explicou que pegou o mapa na oficina e foi para o McDonald e ficou esperando e procurando. Depois de perceber que estava no McDonald errado que ele viu a besteira que tinha feito e só mais tarde nos achou. Rimos muito disso. Era o estresse da viagem.

Procuramos um hotel e depois de muito procurar achamos.

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