Viagem de moto pelo Brasil

Viagem pelo Brasil com uma Bros 150

Meu Nome é Marcos Vinícius, conhecido com Quithos, sou de Belo Horizonte (MG) e atualmente estou desempregado. No final do ano de 2015 eu resolvi que iria fazer uma grande viagem de moto pelo Brasil e realizei entre março e abril passado.
Durante 49 dias eu percorri com uma Honda Bros 150cc (ano 2004, motor OHC) 12 mil quilômetros de estradas de nove estados brasileiros: Minas Gerais, Bahia, Goiás, Tocantins, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Maranhão.

O objetivo era conhecer um pouco do cerrado, que sempre gostei, e também o mar, que somente tinha visto quando era pequeno.

A maior parte da viagem, cerca de 10 mil quilômetros, eu fiz sozinho. Depois encontrei com a minha namorada na Chapada Diamantina e seguimos o restante, cerca de dois mil quilômetros, juntos.

Antes de qualquer coisa, a minha intenção de compartilhar a minha história e a experiência que adquiri na estrada não é para dar dicas para viagens. Espero que a leitura seja agradável, mas o meu propósito é dar uma idéia do que é viajar sozinho ou acompanhado e o que pode acontecer durante uma viagem de moto.

Viajar sozinho tem um lado bom e outro ruim: acompanhado é melhor que sofrer sozinho, mas às vezes é preferível andar sozinho do que mal acompanhado.

Para economizar na viagem, levei panelas, mantimento, barraca e rede, além de ferramentas para conserto da moto. Tentei economizar nas despesas e evitei ao máximo pagar pousada, hotel ou pensão.

De mecânica eu sei apenas o básico para limpar o carburador e o filtro e lubrificar e regular a corrente. Até iniciar essa viagem não sabia nem o que era tomar choque para testar se havia corrente na vela.

No início eu tirei fotos apenas dos lugares que dormi e os arredores, pois achei que as atrações dos lugares mais conhecidos que passei já tem muitas fotos na internet. Imagens de barracas e redes armados no mato, beira de rio e entre caminhões já são mais difíceis de encontrar. Mas chegou um momento que parei de tirar fotos disto também, porque depois de rodar um dia inteiro já não tinha mais nem tempo para pensar no assunto.


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