Após uma noite boa e tranquila, segui de Pirenópolis até Niquelândia. Fui convencido a não ir pela BR 153, mas voltar até Cocalzinho de Goiás e de lá seguir ate Niquelândia.
Minha impressão sobre Pirenópolis e a seguinte:
ainda tem um pouco de cidade pequena, mas já é uma cidade grande. As pessoas do local são preocupadas sobre o que você pensa da cidade, desejam que você a conheça, mas lhe digo, é uma cidade que tem que ter dinheiro, assim como em Mambaí. Apenas um cálculo rápido, de sexta até domingo, se não ficar esperto, você vai gastar 500 reais por pessoa, sem ver.
A caminho de Niquelândia, parei para ajudar um caminhoneiro que estava com o caminhão parado e precisava de um socorro e por infelicidade, foi numa subida então os caminhoneiros que passavam carregados não podiam parar porque não conseguiriam arrancar a carreta pesada.
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Um pouco mais à frente a moto deu problema. Dessa vez não foi no suporte ou no alforje, mas na parte da frente do coletor do escapamento. Paguei 15 reais para trocar e aproveitei para fazer uma revisão básica nela.
Já no caminho de Niquelândia, uma coisa me chamou a atenção: na beira da estrada, quase camuflados, os integrantes do MST invadiram as terras da União. Não pode tirar foto. Fui surpreendido por uma pessoa que saiu do mato quando eu iria tirar fotos. Fui questionado porque estava tirando foto. Fui embora.
Niquelândia é terra para quem gosta de pescar. Passei por uma estrada de terra em lugar bonito chamado Serra das Mesas. Não confundir com Chapada das Mesas. Quem quiser pode dormir na beira do rio ou nas cidades, que são relativamente tranquilas.
No final da tarde já estava em Colinas do Sul em Goiás. Conheci o reservatório ou represa, embora seca, mas muito imponente e também o Rio Tocantins, ainda tomando sua forma.
Encontrei vários locais para dormir na beira do rio, mas eu quis dormir na cidade. Fiz a comida e dormi na praça com a rede armada.
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