41º dia – Chapada Diamantina

Após um café reforçado fomos para o Poço Azul, aonde os primeiros que chegam podem ficar muito tempo. Quando mais pessoas chegam é permitido permanecer no local apenas 20 minutos. Ela ficou encantada e agradecida, ficou maravilhada com o Rio Pratinha e com o Poço Azul.

Comemos um pastelão e fomos para Andaraí. Foram 12 km de estrada ruim para péssima e quase caímos.

Em Andaraí, apresentei a ela Cachoeira da Garapa e o Rio Garapa, onde fizemos o almoço. Desta vez, cuscuz com ovo e arroz.

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Infelizmente (ou felizmente), aconteceu uma coisa. Antes de irmos para o Rio Garapa, deixei minha mochila consertando com uma senhora que fez um ótimo trabalho. Se precisarem, fica perto do posto Ubiraitá. Mas quando já estávamos guardando as panelas, eis que surgiu um rapaz, que veio de Lençóis até Andaraí a pé, passando pela estrada velha. Ele, somente conseguiu carona faltando apenas 5 km para a Cachoeira do Roncador até o Rio Garapa.

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Conversando com ele, ofereci comida e ele aceitou. Eu fiz o que tinha: arroz com sardinha. Fizemos um suco, ele comeu, agradeceu e seguiu seu caminho. Não pude dar carona para ele, porque já eram 16 horas e ainda tinha que tentar chegar a Marimbus.

Mas não deu para fazer o Marimbus, Pantanal Baiano. Ficou para o outro dia. Então fomos buscar a minha mochila e de lá procurar lugar para pousar. Como disse, fiquei encantado com o serviço da costureira.

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Eu não lembrava o caminho para o Praiano e já eram 18 horas, então resolvi ir para o Balneário, um local publico, onde poderia dormir. Conversei com o Guardião que tinha bar no local e ele deixou armar a barraca de baixo de um quiosque.

Por volta das 22 horas tomamos um novo banho no rio Paraguassú, mas desta vez estava um pouco mais frio.

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Quando foi por volta das 00h30, a polícia da Chapada, deu uma geral no lugar. E que geral. Revistaram tudo, tudo mesmo. Quem não deve não teme, mas confesso que fiquei com receio quando o policial separou minha peixeira.

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Minha namorada também ficou com receio. Eu já tinha comentado com ela que talvez seriamos visitados pela policia ou veríamos pessoas indo tomar banho ou namorar no rio. Depois de quase 1 hora de revista e uns 40 minutos de conversa, eu voltei para onde estava minha namorada e dormimos até às 6 horas.

Aqui deixo claro que sou a favor do trabalho da policia, tem que revistar e averiguar. Se fosse sempre assim o Brasil seria mais seguro.

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