Em terras brasileiras me sinto livre, apesar da diferença cultural. Foram estradas em situações precárias, ainda não totalmente deterioradas, mas trafegáveis de modo geral.
Ao chegar ao Rio Madeira e fazer a travessia ao custo de R$4,50 tive que esperar 1h30 para poder cruzar e ver que a seca está castigando a Amazônia, com queimadas por todo o trajeto. A selva tem um cheiro e somente quem esteve lá sabe, ela exala um perfume leve como de flores que some quando é substituído pelas fumaça das queimadas.
Pude ver após atravessar o Rio Madeira o nível que chegou o rio em 2014 ainda marcada nas árvores que hoje estão mortas depois que ficaram semanas submersas. Cheguei a Porto velho, fui procurar trocar o óleo e a pastilha de freio traseira e pude ver que o disco ainda estava preservado pela minha alternativa de usar o freio motor em substituição. A moto estava extremamente suja, mas não iria lavar até estar em casa, pois ainda haveria muito inseto e sujeira por vir.
Foram 790 km percorridos
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