3º dia – Munique

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Nosso próximo destino era Munique. Partimos cedo e rodamos quase 200 km com chuva fria e inclemente. Paramos para nos secar um pouco, porém o frio era intenso. Na chegada, meus dedos estavam congelados, apesar de estar com luva de couro e segunda pele sob ela.

Munique é a terceira maior cidade alemã, Capital da Baviera, fica localizada ao sul da Alemanha e próxima da Áustria. Após a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914, a vida em Munique, tornou-se muito difícil. No rescaldo da guerra, Munique tornou-se um foco de políticas de direita. Em 1923, Hitler e seus partidários fizeram tentativa de derrubar a República de Weimar e tomar o poder. A revolta fracassou, resultando na prisão de Hitler, que era do Partido Nazista, praticamente desconhecido fora de Munique. A cidade iria se tornar novamente uma fortaleza nazista, quando eles tomaram o poder na Alemanha em 1933. A cidade foi fortemente danificada pelo bombardeio aliado durante a II Guerra Mundial – foi atingida por 71 ataques aéreos durante um período de seis anos.

Após um banho quente, partimos para saborear o famoso “Joelho de Porco” alemão. No Brasil, conhecido como Eisbein e em Munique, chamado de Schweinshaexe (segundo Wulf este nome é da região bávara), um imenso joelho que vem acompanhado de um bolo de massa parecido com batata (knodel), que não foi muito apreciado pelo grupo. Lá, é praxe também servirem o Pretzel, um pão alemão em forma de laço e nas cervejarias e restaurantes é coberto de sal grosso para acompanhar os pratos ou cerveja, esse bem mais saboroso.

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Após o almoço, deixamos as esposas no hotel e eu, Wulf e Joemir buscamos na Internet loja para aquisição de roupas mais eficientes contra a chuva. Após consultas, pegamos um táxi e nos dirigimos a uma praça com diversas lojas do ramo. Adquiri uma luva com membrana “Sheltex”, proteção contra chuva e forro anti frio. Continuamos rodando e entramos numa segunda loja, que vendia artigos top. Com casacos, calças, capacetes, todo tipo de artigo com preços acima de 1000 euros. Realmente, o supra sumo de vestuário motociclístico. Mais adiante, as lojas Polo (http://www.polo-motorrad.de/) e Louis (http://www.louis.de/), apresentavam uma variedade impressionante de produtos e preços muito interessantes. Ninguém conseguiu resistir às ofertas e saímos carregados das lojas.

Ao chegar ao Hotel, todos já nos aguardavam para visita ao Hofbrauhaus. Trata-se da Choperia mais famosa de Munique, fundada em 1589 pelo Duque William V da Baviera, para seu uso exclusivo, sendo que somente em 1828 foi aberta ao público. Na segunda Guerra, a estrutura da cervejaria foi destruída num bombardeio, sendo reconstruída em 1958. Seu cardápio se caracteriza pelos pratos típicos da Baviera, como carne de porco, joelho de porco e vários tipos de salsichas, como a Weisswurst (salsicha branca). O tipo de cerveja mais tradicional é a Helles, servida em um caneco conhecido como Mass. Hofbrauhaus é muito conhecida e procurada pelos turistas que visitam Munique e a música típica alemã é tocada sem pausas durante todo o dia, transmitindo a forte cultura bávara.

Na manhã seguinte, City tour de busão (Circulando em ônibus de dois andares, num tour com os pontos turísticos mais interessantes, com fones de ouvido com tradução para português, temos conhecimento da história da região).

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Chamado de “Sightseeing”, fizemos o seguinte roteiro: Olympia Park , Castelo de Nymphemburg, Marienplatz( É a praça principal, onde tem o prédio da prefeitura), Alter Hof(Prédio mais antigo de Munique), Odeonsplatz(Onde Hitler fazia os discursos), Maximilianeum (Prédio onde fica o parlamento), Konigsplatz (Linda praça com monumentos e museus gregos em volta), Viktualienmark (Mercado no centro, com especiarias de toda Europa), Biergaten (jardins com várias cervejarias), Cervejarias (Hofbräuhaus e Löwbräuhaus), Theresienwiese (Local onde ocorre a Oktoberfest), e Maximilianstrasse, que é a rua comercial mais sofisticada de Munique. Ao longo dessa famosa avenida, uma grande variedade de lojas exclusivas vendem seus produtos de grife caras para ricos, famosos e brasileiros.

Em seguida, partimos em direção ao Museu da BMW. Ele foi criado em 1972, pouco antes dos jogos Olímpicos e uma nova construção foi feita em frente ao museu antigo, chamada de BMW Welt, ao custo de mais de 500 milhões de euros (custo superior ao Allianz Arena, inaugurado em junho de 1988, serve para mostrar o desenvolvimento técnico da empresa ao longo de sua história).

Dali partimos para o Allianz Arena. O Allianz Arena é um estádio inaugurado em abril de 2005, localizado na parte norte de Munique, no distrito de Fröttmaning. É o estádio oficial dos times TSV 1860 Munique e Bayern de Munique e foi local jogo de abertura da Copa do Mundo de 2006. O estádio foi objeto de projeto do escritório suíço Herzog & de Meuron, tendo sido apresentado internacionalmente como expoente de uma possível nova vanguarda arquitetônica em edifícios esportivos, devido a uma série de inovações introduzidas pela obra, e o custo do projeto foi de € 340 milhões.

Compramos o bilhete para a visita guiada e, apesar da beleza do estádio, esta deixou a desejar. O guia somente se comunicava em alemão (não existiam fones de ouvido para tradução). Apesar de passarmos por todas as áreas do estádio (vestiários, arquibancadas, camarotes, sala de imprensa), a outra decepção foi, ao acessar a saída dos vestiários e entrada no campo, este encontrava-se fechado.

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