Granada – San Jose – 89º dia

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América Central, Costa Rica

Granada – San Jose (Parcial = 420 Km / Total = 38.067 Km)

Manhã com tempo chuvoso, na estrada, tudo fica mais triste. O ruído provavelmente do rolamento da roda traseira continua a me perturbar, a luz do ABS acende de vez em quando, mesmo em movimento e o motor de partida às vezes parece que não vai funcionar.

Após percorrer 70 km, cheguei a Rivas. Na fronteira, fiz a saída da Nicarágua com a ajuda de um menino, por $5.00 USD. Após 30 minutos, eu estava fazendo a imigração para entrar na Costa Rica, onde é proibida a ação dos tramitadores – que são pessoas desempregadas que conhecem a tramitação “complexa” dos processos de aduana e imigração e pedem/cobram propinas para orientar o estrangeiro; e em algumas fronteiras, são aliados dos oficiais aduaneiros: é a típica situação em que criam dificuldades para venderem facilidades; como foi o meu caso na Guatemala.

Na entrada da Costa Rica a prestação do serviço foi honesta e eficiente. Em pouco tempo, já estava na estrada bem sinalizada e pavimentada.

Passando através de impressionantes túneis, formados pela união das copas das árvores, segui no rumo de Liberia. Viagem tranquila, trafegando através de uma mata impressionante, passando apenas por cidades bem estruturadas e organizadas com trânsito racional e boa sinalização, seguindo o padrão norte-americano.

No trajeto, apenas um policial me parou, por excesso de velocidade, calculada no “olhometro” e pediu uma recordação do Brasil, que eu não tinha para lhe dar. Finalmente, estou trafegando com maior tranquilidade e sinto que começa a baixar o estado de tensão permanente, a que fui submetido na América Central, até ainda agora. Respirando mais tranquilidade, comecei a apreciar mais a paisagem e a relaxar.

Em meio às curvas da serra, começou a chover. Achei que seria chuva miúda e decidi não parar para vestir a capa de chuva, porque achava que estava próximo do destino e, um pouco mais à frente, levei um aguaceiro. A chuva pára uns 10 km depois, o vento começou a secar as minhas roupas e o tempo continuou muito nublado e o horizonte com nuvens muito escuras. Mais uma oportunidade para colocar a roupa de chuva, mas por comodidade não a coloquei e veio outro aguaceiro.

Sob forte chuva, cheguei a San Jose, completamente molhado. A boa sinalização de trânsito me levou até o bairro Escazu – Montealegre, onde fica a Concessionária Harley-Davidson. Ao chegar na loja, o segurança do Centro Comercial Trejos me orientou na direção do apart-hotel Maria Alexandra (apartotel@mariaalexandra.com) que pertence ao proprietário da concessionária, Don Joaquim Trejos.

Como nas imediações não havia disponibilidade de hotéis mais simples, resolvi ficar lá. Excelente aspecto, estrutura completa até para morar, além de oferecer um desconto de 30% da tarifa normal mediante a apresentação da Carteira do HOG. Boa oportunidade para lavar as roupas que já estavam super encardidas. Estendi tudo o que estava molhado por todo o apartamento, comprei sabão em pó e como a máquina era de pequena capacidade, lavei roupa até tarde.

Bom e relaxante é saber que amanhã não terei que enfrentar nada de anormal.

PHD Artur Albuquerque

http://phdalaska.hwbrasil.com
www.phd-br.com.br

 

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