Watson Lake – Taylor – 56º dia

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América do Norte, British, Canada

Watson Lake – Taylor (Parcial = 957 Km / Total = 26.410 Km)

Quando me preparava para partir, vejo uma caminhonete do Brasil toda adesivada, estacionada em frente a pousada. Infelizmente, não pude falar com os paulistas. Só podiam ser paulistas e muito bem relacionados, porque algumas logos estampadas eram todas do mais alto nível político e financeiro.

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Parti com um dia ensolarado e finalmente pude guardar a capa de chuva. Na Alaska Hwy ainda estava frio, mas dava para aguentar com a segunda pele e a jaqueta de couro.

Mal a estrada penetrou mais profundamente na floresta, consegui fotografar um urso negro e mais a frente uma névoa muito densa encobriu tudo, me obrigando a reduzir bastante a velocidade. Ficou bem mais frio. Mas, ainda dava para suportar. Mais a frente, o tempo abre e outros ursos negros aparecem e, quilômetros a frente, vários bisões estão na estrada.

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Passam muitos grupos de motociclista em sentido contrário e fazem o mesmo gesto de cumprimento californiano, baixando o braço à 45º e abrindo a mão, em saudação ao motociclista que segue em sentido contrário.

Mais estrada e após uma curva, freio bruscamente porque havia uma família numerosa de cabritos monteses lambendo alguma coisa nas frestas da estrada.

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Depois de abastecer em Coal River Lodge, o tempo abriu e esquentou um pouco.

Estrada perfeita e paisagem maravilhosa, que atingiu o ápice ao penetrar na região de Muncho Lake. O cenário espetacular me obrigou a parar: entre montanhas, um lago imenso de um azul leitoso, que me lembrou a beleza do Lago Argentino, em El Calafate. A estrada seguia beirando o lago por um bom pedaço.

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Alguns quilômetros depois de Summit Lake, a estrada avança por entre as montanhas, é o Stone Moutains Provincial Park. O cenário é impressionante, mesmo com a chuva que voltou a fazer parte da paisagem.

Abasteci em Toad River Lodge e conheci o biker John, com sua Honda Shadow, trazendo a sua casa a reboque.

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Passo pelo povoado de Fort Nelson e 200 km mais tarde vem a desenvolvida e bonita cidade de Fort Saint John – devia ter ficado por lá. Com preguiça de avançar até Dawson Creek, às 06:00 PM parei em Taylor e fui testar a minha teoria de hotel mais barato em cidade pequena. O chinês disse que tinha água quente e acesso Wi-Fi a Internet e como o preço era razoável para a região ($70.00 CD), paguei adiantado sem ver o quarto. Me dei mal. Além do sinal de acesso a Internet ser fraquíssimo e insuficiente, as condições do quarto eram precárias e o cheiro de mofo do tapete estava insuportável. Lugar feio, depressivo. Sem ânimo para reclamar ou fazer qualquer outra coisa, curti a pior noite de toda a viagem.

PHD Artur Albuquerque
Fonte: http://phdalaska.hwbrasil.comwww.phd-br.com.br


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