América do Norte, Alaska, USA
Fairbanks
Às 9 horas do dia 25 de Julho, a Electra entrou na loja H-D para fazer a revisão geral, trocar ambos os pneus e lavagem. Às 17 horas estava pronta. Apenas a lavagem deixou muito a desejar, porque ficou muito barro entranhado nas fendas e sujeiras de insetos etc. nas superfícies. A solução foi apelar e dei-lhe um bom banho de WD-40, que é igual ao Bombril com suas mil e uma utilidades.
O dia seguinte, 26 de Julho, foi para dormir bastante, limpar o equipamento de chuva, lavar a roupa e analisar a situação financeira. Como o gasto da ida foi além do estimado, a solução prática é simplificar radicalmente o roteiro da volta e pernoitar em Bad&Breakfast ou motéis de pequenas cidades. A fim de enxugar despesas, abortei a ida a Anchorage e reservei o pernoite em Tok, já no rumo da fronteira com o Canada.
Nesses dias, parado, sobra tempo para ponderar os acontecimentos e a saudade da família é uma sensação quase física, oprimindo o peito.
Meia-noite, sem sono, tirei uma foto do poente, que permanece com claridade. O sol permanece um pouco abaixo do horizonte e a luminosidade que persiste – se bem me lembro das aulas de ótica – é consequência da refração da luz solar.
Enquanto admirava os efeitos da luz, pensava que amanhã estarei partido para não voltar nunca mais a esta terra mágica, que por tanto tempo ocupou a minha imaginação e alimentou os meus sonhos. Grande Alaska! Foi uma bela luta que tive contigo no North Slope Borough e obrigado por me deixar escapar.
Para se ter uma ideia sobre o humor das pessoas que moram no extremo Alaska e o que pensam sobre esse último trecho realizado da viagem, entre Fairbanks e Deadhorse, seguem fotos dos patches vendidos em Prudhoe Bay.
PHD Artur Albuquerque
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