Presidencia Roque Saens Peña – Salta = 654 km
Após uma noite de muita chuva, o dia amanheceu bem nublado e frio (40º F).
Nos equipamos com a roupa de chuva, ainda sem a segunda pele, pois o frio estava suportável. Combinamos que no trajeto, cada um manteria seu próprio ritmo e nos encontraríamos no local de pernoite combinado.
Às 08:30 h, partimos do posto de gasolina (Premium = $ 5,599) no rumo de Salta.
Na primeira rotonda, após patinar no acostamento em uma nata de lama, seguimos para Pampa del Infierno. Cruiser em 120 km/h e em poucos minutos, o Edinho já sumira no retrovisor com a preocupação de melhor documentar a viagem.
Seguimos por estradas boas e muito ruins, imensas retas e a presença rotineira de animais domésticos nas pistas, como cães, porcos e cavalos.
Quanto a animais silvestres, apenas cadáveres sendo consumidos por urubus, que de tão atrevidos, um deles quase bateu no meu pára-brisa.
Paramos em uma grande reta para fotografar e o Edinho chegou. Como resolvemos abastecer a cada 150 km, devido a falta de combustível nos postos, passamos a nos encontrar em cada abastecimento.
Aos poucos, as nuvens foram se diluindo e dando passagem ao Sol. As Electras 2009 estão com desempenho e consumo semelhante de 15 km/l e a Electra Evolution 1997 do Edinho está fazendo 16 km/l.
A 120 km de Salta, o céu ficou completamente azul e a estrada era um tapete de curvas de alta de primeira qualidade.
Chegamos na bifurcação de acesso a Salta, às 16:00h: opções Norte e Sul. O Robertinho lembrou que o acesso ideal seria pelo Sul e chegamos ao hotel Mariliam, que fica bem próximo a arborizada praça Madri, com bom comércio, que deve ser a principal.
Com o entardecer em Salta, percebi como a minha roupa estava insuficiente, então comprei um colete e meias para suportar melhor a Cordilheira, que virá amanhã. Todos estamos unidos, felizes e as máquinas em perfeitas condições.
PHD Artur Albuquerque
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